segunda-feira, 26 de maio de 2014

Lição 9 - Inveja, um veneno mortífero para a vida



LIÇÃO 9 – 01 de junho de 2014 – Editora BETEL

TEXTO AUREO

“O coração com saúde é a vida da carne, mas a inveja é a podridão dos ossos.” Pv 14.30

VERDADE APLICADA

A inveja nasce de um coração mal, torna-se um vício, e dela pode originar-se muitos outros
males.

OBJETIVOS DA LIÇÃO

 Conceituar o que é inveja;
 Explicar os malefícios da inveja;
 Mostrar como Deus vê e age perante esta enfermidade.

TEXTOS DE REFERÊNCIA

Sl 91.1 - Aquele que habita no esconderijo do Altíssimo, à sombra do Onipotente descansará.
Sl 91.2 - Direi do Senhor: Ele é o m eu Deus, o meu refúgio, a minha fortaleza, e nele confiarei.
Sl 91.3 - Porque ele te livrará do laço do passarinheiro e da peste perniciosa.
Sl 91.10 - Nenhum mal te sucederá, nem praga alguma chegará à tu a tenda.
Sl 91.11 - Porque aos seus anjos dará ordem a teu respeito, para te guardarem em todos os teus caminhos.

1. Fé em Deus - a vida oculta de comunhão e adoração (Sl 91:1-4)
A parte mais importante da vida do cristão é aquela que somente Deus pode ver, a "vida oculta" de comunhão e adoração simbolizada pelo Santo dos Santos no santuário do tabernáculo e do templo em Israel (Êx 25:18-22; Hb 10:19-25). Deus é nosso refúgio e fortaleza (46:1). Ele nos esconde a fim de nos ajudar e, depois, nos manda de volta para lhe servir em meio às lutas da vida (ver 27:5; 31:19, 20; 32:7; 73:27, 28; 94:22; 142:5; Dt 32:37). O autor deste salmo tem dois "endereços": sua tenda (v. 10) e seu Senhor (vv. 1, 9). O lugar mais seguro da terra é uma sombra, se essa sombra for do Deus Todo-Poderoso. Por meio de Jesus Cristo, encontramos segurança e satisfação sob as asas dos querubins no Santo dos Santos (36:7, 8; 57:1; 61:4; 63:2, 6, 7). Jesus retrata a salvação descrevendo os pintinhos se escondendo sob as asas da galinha (Mt 23:37; Lc 13:38), e o salmista apresenta a comunhão com os fiéis repousando sob as asas dos querubins no tabernáculo.
Os nomes de Deus usados nestes versículos nos incentivam a confiar nele. Ele é o Altíssimo (Elion; vv. 1, 9), nome que aparece pela primeira vez em Gênesis 14:18-20. É mais exaltado do que os reis da Terra e do que os falsos deuses das nações. Também é o Todo-Poderoso (Shaddai), o Deus que não depende de pessoa nem de coisa alguma e que é suficiente para todas as situações (ver Cn 17:1; 28:3; 35:11). Ele é o Senhor (vv. 2, 9, 14), Jeová, o Deus da aliança fiel a suas promessas. Ele é Deus (Elohim, v. 2), o Deus de poder, cuja grandeza e glória sobrepujam qualquer coisa que possamos imaginar. Esse é o Deus que nos convida a ter comunhão com ele no Santo dos Santos! A vida oculta de adoração e de comunhão permite uma vida pública de obediência e serviço. Esse Deus nos abriga sob as asas dos querubins, mas também nos fornece a armadura espiritual de que precisamos (v. 4; Ef 6:10-18). Sua verdade e fidelidade nos protegem ao nos apropriarmos de suas promessas e obedecermos à sua Palavra (ver Gn 15:1; Dt 33:29; 2 Sm 22:3). O termo "pavês" também pode ser traduzido por "baluarte" ou "bastião". A palavra hebraica quer dizer "rodear, envolver" e descreve uma barreira de terra ao redor de uma fortaleza. A mensagem, porém, é clara: aqueles que habitam no Senhor permanecem seguros quando estão fazendo a vontade dele. Até que tenham completado seu trabalho, os servos de Deus são imortais (Rm 8:28-39).

2. Paz de Deus - uma vida protegida (Sl 91:5-13)
Não estamos sozinhos na prática da "vida oculta" de comunhão e adoração, pois Deus está conosco e nos compensa por nossas inadequações. Este parágrafo enfatiza que não precisamos temer, pois o Senhor e seus anjos nos guardam. No antigo Oriente Próximo, a menos que se tivesse a proteção de guardas armados, as viagens de modo geral eram arriscadas (o que não é muito diferente das cidades grandes nos dias de hoje). O "terror noturno" pode significar, simplesmente, "o medo do escuro" ou daquilo que pode acontecer no escuro. Água e alimentos contaminados bem como falta de medidas apropriadas de higiene facilitavam a propagação de doenças a todo tempo, apesar de o texto referir-se à "peste que se propaga nas trevas" e da "mortandade que assola ao meio-dia" (v. 6), sendo que esta última pode ser uma referência aos efeitos dos raios abrasadores do Sol.
Os versículos 7 e 8 parecem apresentar a descrição de uma batalha e podem estar diretamente relacionados às promessas da aliança que Deus fez com Israel (Lv 26:8; Dt 32:30). Os hebreus viram com os próprios olhos a aflição dos egípcios quando seus primogênitos foram mortos na noite de Páscoa (Êx 12:29, 30), assim como viram o exército egípcio morrer ã beira do mar Vermelho (Êx 14:26-31), e, no entanto, nenhum mal sobreveio ao povo de Israel. O Anjo do Senhor foi adiante deles para preparar o caminho e conduzir o povo (Êx 23:20). Satanás citou parte dos versículos 11 e 12 quando tentou Jesus no deserto (Mt 4:6), ao que Jesus respondeu com Deuteronômio 6:16. Se o Pai tivesse ordenado que jesus saltasse do alto do templo, os anjos teriam guardado Jesus, mas saltar sem ordem do Pai teria sido arrogância e não fé, portanto o mesmo que tentar o Pai. Nas Escrituras, o leão e a serpente são figuras de Satanás (1 Pe 5:8; Gn 3; 2 Co 11:3; Ap 12:9; 20:2 e ver Lc 10:19 e Rm 16:20). No antigo Oriente Próximo, ambos eram inimigos perigosos, especialmente para os viajantes que percorriam caminhos estreitos.
Fonte: Comentário Warren W. Wiersbe

Introdução
Trataremos, nessa lição, um tema muito recorrente em diversas narrativas: a inveja. Considerada por estudiosos uma das enfermidades da alma mais danosas, tanto ao invejoso quanto ao invejado. Em muitos casos, ela se torna um problema grave, apresentando-se de uma maneira patológica. À luz da Palavra de Deus, aprenderemos que somente em Cristo Jesus, encontramos forças para vencer esse terrível e destrutivo mal.

OBJETIVO
 Conceituar o que é inveja;

1. Conceito de inveja
INVEJA
É vício detestável, que torna a pessoa incapaz de se alegrar com um bem que é do outro (Ecl 4,4; Sb 2,24s; Mt 20,9-15; Gl 5,26). Dá origem a contradições, ultrajes e perseguições (At 13,45-50; 17,5); tem como consequência a violência (Gn 4,4; 27,41; 37,3-5).
Segundo o dicionário Aurélio, inveja é “desgosto ou pesar pelo bem ou felicidade de outrem, desejo violento de possuir o bem alheio.” Em outras palavras, é um sentimento que faz com que o indivíduo enxergue o que o outro tem de bom, com olhos maus. Inveja é um sentimento desprovido de amor, acompanhado pelo ódio e, é consequentemente faccioso (Tg 3.14 Mas, se tendes amarga inveja e sentimento faccioso em vosso coração, não vos glorieis, nem mintais contra a verdade.). Segundo a psicologia científica, há duas formas de inveja que se apresentam desenvolvendo diferentes sintomas: a chamada inveja construtiva e criativa e a inveja destrutiva.

1.1. Inveja “construtiva”?
Esse tipo de inveja, segundo a psicologia científica, ocorre quando a visão ou o reconhecimento dos bens, posses, qualidades de uma pessoa desperta no outro o desejo de também os adquirir para si, por meio de um esforço, baseado no seu próprio mérito. Esse desejo pode despertar o que é chamado de “face oculta da competitividade”, isto é, o desejo de excelência em relação ao outro, de provar que também é capaz (Gn 30.1-2 Vendo, pois, Raquel que não dava filhos a Jacó, teve Raquel inveja de sua irmã e disse a Jacó: Dá-me filhos, senão morro. Então, se acendeu a ira de Jacó contra Raquel e disse: Estou eu no lugar de Deus, que te impediu o fruto de teu ventre?). Alguns especialistas afirmam que tal postura é uma virtude individualista. No entanto, vale ressaltar que alimentar esse tipo de sentimento é extremamente perigoso, porque se corre um alto risco de o invejoso estendê-lo a outros objetos ou situações, tornando, portanto, algo incontrolável, sem domínio (Gn 4.7 Se bem fizeres, não haverá aceitação para ti? E, se não fizeres bem, o pecado jaz à porta, e para ti será o seu desejo, e sobre ele dominarás.); ou, por que não dizer, um invejoso destrutivo. Segundo a Palavra de Deus, ela é podridão para os ossos (Pv 14.30 O coração com saúde é a vida da carne, mas a inveja é a podridão dos ossos.).
Explique que para o Cristianismo, ao contrário da psicologia, nenhum tipo de inveja pode ser considerada construtiva ou positiva. Biblicamente a inveja é tratada como um sentimento faccioso e destruidor (Tg 3.14-16) que, assim como um câncer.; nasce no interior do homem e espalhando-se o contamina completamente (Mt. 7.22-23; Pv 14.30).

1.2. Inveja destrutiva
A inveja destrutiva tem resultados extremamente danosos ao homem. O invejoso, em muitos casos, por não conseguir ter o que o outro possui, procura insanamente destruir aquele que é o alvo da sua inveja. A história relata um caso muito conhecido de dois homens brilhantes dentro de suas especialidades: Salieri e Mozart. Ambos foram músicos habilidosos e admirados por muitos. Porém, Salieri, ao perceber a incrível criatividade musical de Mozart, conhecido em sua época, como um gênio da música, desenvolveu em si um extremo desejo de destruí-lo. Movido por esse sentimento destrutivo, Salieri se esqueceu de sua tremenda capacidade musical, deixando de aplicar e investir melhor em seu talento. Provavelmente se o músico tivesse tido outra postura, hoje, assim como Mozart, também seria lembrado com destaque.
Exemplifique biblicamente com o episódio ocorrido entre Saul e Davi. Saul, por inveja, ficou tão concentrado em destruir Davi que se esqueceu do reinado (ISm 18.9 NVI). Destaque que a inveja é um sentimento anticristão (ICo 3.3). Que só pode ser eliminado quando o amor de Deus irradia no nosso dia a dia (Tg 3.3-8).

1.3. Os malefícios da inveja
A inveja é uma grave enfermidade que pode destruir muitas vidas, já que os invejosos patológicos não medem as consequências de seus atos. Infelizmente, em meio aos cristãos, há situações em que ministérios brilhantes são destruídos em decorrência da inveja. Tais ministérios são interrompidos por invejosos patológicos que, muitas vezes, não precisam ter o que outro possui, até porque já detêm mais do que o invejado. Todavia, permitem serem tomados por este terrível mal. O sábio Salomão classificou a inveja como “podridão dos ossos” (Pv 14. 30), tal classificação determina que este mal comece a corroer o indivíduo de dentro para fora agindo como um câncer silencioso e incrivelmente destruidor. O tratamento deve ser buscado imediatamente para que se possam evitar danos maiores.

OBJETIVO
 Explicar os malefícios da inveja;

2. Casos bíblicos diversos
A Bíblia descreve a história de José, um jovem que sofreu grandemente pela inveja de seus irmãos. Podemos afirmar ser esse o maior caso de inveja patológica das Escrituras. Casos ainda, como o ocorrido com Moisés, um líder escolhido por Deus para retirar o povo de Israel do Egito e Davi, um rei chamado e aprovado por Deus para estar à frente do povo de Deus, foram descritos para despertar a cada um de nós quanto aos perigos e consequências de um coração invejoso.

2.1. José, invejado por seus irmãos
Na história de José, vemos que o tratamento diferenciado de Jacó, em relação aos seus irmãos, desencadeou o sentimento maléfico da inveja (Gn 37.4 Vendo, pois, seus irmãos que seu pai o amava mais do que a todos os seus irmãos, aborreceram-no e não podiam falar com ele pacificamente.). José sofreu as mais duras perseguições e desmandos por ter de seu pai uma deferência especial em detrimento de seus irmãos (Gn 37.3 E Israel amava a José mais do que a todos os seus filhos, porque era filho da sua velhice; e fez-lhe uma túnica de várias cores.). Pode ser que a atitude de Jacó tenha contribuído para agravar o ódio e o ciúme dos seus demais filhos para com José, seu filho amado. O próprio José também contribuiu para o crescimento desse sentimento, quando revelou seus sonhos aos irmãos (Gn 37.5-9). Ele acendeu, ainda mais, a ira e o ódio no coração deles. Por isso, é preciso cautela ao revelarmos nossos sonhos àqueles que não possuem a visão de Deus. Pois, às vezes somos responsáveis em acentuar a inveja desferida contra nós, uma vez que não tomamos cuidado com o que falamos.
É natural, em alguns casos, nos quais um ou outro irmão, ao se destacar no ministério, passe a sofrer algum tipo de ação de invejosos. No relato da vida de José, fica clara a preferência de seu pai, logo, caso haja algum tipo de preferência por parte de um líder por um de seus liderados ele poderá, sim, sofrer com este tipo de ação. O líder deve ter sabedoria suficiente para administrar a situação, sem que isso fique visível aos olhos de outros, evitando assim maiores prejuízos para o seu escolhido.

2.2. A insubordinação de Arão e Miriã gerados pela inveja
Insubordinação (Dic. Aurélio)
Desobediência: espírito de insubordinação.
A história de Moisés apresenta semelhança com a de José quanto à inveja, pois os mesmos são seus próprios irmãos: Arão e Miriã. Após ser chamado por Deus para libertar o povo de Israel do julgo de Faraó, retornou ao Egito e cumpriu o mandamento que o Senhor lhe houvera ordenado. A princípio, contou com o apoio de seus irmãos Miriã e Arão. Porém, após o casamento de Moisés com uma mulher cuxita (Nm 12.1 E falaram Miriã e Arão contra Moisés, por causa da mulher cuxita, que tomara; porquanto tinha tomado a mulher cuxita.), enfrentou terríveis perseguições. Arão e Miriã se levantaram contra o irmão, afirmando serem também usados por Deus (Nm 12.2 E disseram: Porventura, falou o SENHOR somente por Moisés? Não falou também por nós? E o SENHOR o ouviu.). Na verdade, a insubordinação de Miriã e Arão era reflexo da inveja destrutiva existente em seus corações. Moisés havia sido escolhido por Deus para liderá-los, e eles achavam que também poderiam ser como ele. Os dois irmãos tentaram diminuir o valor do líder de Deus perante o povo, apresentando-se também como pessoas usadas pelo Altíssimo.
“O casamento de Moisés não era ilegal nem imoral diante de Deus, tudo não passava de pretexto para encobrir a inveja que Arão e Miriã nutriam devido à autoridade de Moisés. (V. 2)” (Bíblia Pentecostal CPAD pág. 252. Comentário Nm 12.1).

2.3. A inveja de Saul contra Davi
Após as muitas vitórias de Davi, contra o gigante Golias e o exército dos Filisteus, o rei Saul deixou se levar por um forte sentimento de inveja (ISm 18.7-8 E as mulheres, tangendo, respondiam umas às outras e diziam: Saul feriu os seus milhares, porém Davi, os seus dez milhares. Então, Saul se indignou muito, e aquela palavra pareceu mal aos seus olhos; e disse: Dez milhares deram a Davi, e a mim somente milhares; na verdade, que lhe falta, senão só o reino?). Sendo Davi um homem segundo o coração de Deus, ficava claro para Saul que os seus dias de reinado estavam contados. Cego pela inveja, Saul não foi capaz de concluir que a sua desobediência era a verdadeira causa da rejeição de Deus ao seu reinado (ISm 13.14 Porém, agora, não subsistirá o teu reino; já tem buscado o SENHOR para si um homem segundo o seu coração e já lhe tem ordenado o SENHOR que seja chefe sobre o seu povo, porquanto não guardaste o que o SENHOR te ordenou.). Passando com isso, a perseguir ferozmente o jovem Davi. Lamentavelmente, há pessoas que ao perceberem estar próximo seu tempo de liderança, passam a buscar motivos para destruir aquele que está próximo no processo de sucessão. Por diversas vezes, Saul buscou matar Davi por invejar a sua comunhão com Jeová (ISm 24.2 Então, tomou Saul três mil homens, escolhidos dentre todo o Israel, e foi à busca de Davi e dos seus homens, até aos cumes das penhas das cabras monteses.).
Uma posição de comunhão com Deus pode também ser motivo de perseguição e inveja, entretanto não pode ser motivo para o invejado mudar asma conduta em relação ao Criador, pelo contrário deve este se aproximar mais de Deus para que possa ser protegido (Sl 34. 7).

OBJETIVO
 Mostrar como Deus vê e age perante esta enfermidade.

3. Ação de Deus
Após entendermos o conceito e os muitos males causados pela inveja, mostraremos, a partir de então, como Deus direcionou e tratou dos casos de José, Moisés e Davi. E, ainda, como Ele está sempre apto a tratar e a receber, com perdão, aqueles que estão dispostos a libertarem-se deste terrível mal.
O que é preciso deixar bem claro é que, em Cristo, encontramos o cumprimento de todas as promessas de Deus para vida do homem. Destarte temos que sempre nos aproximar o máximo Dele, para que sentimentos como este não venham entrar em nossos corações e, com isso, venhamos caminhar para destruição.

3.1. A surpresa dos invejosos
Após levarem seus atos até as últimas consequências, os irmãos de José, em nenhum momento, pensaram no mal que estavam fazendo (Gn 37.31-34 Então, tomaram a túnica de José, e mataram um cabrito, e tingiram a túnica no sangue. E enviaram a túnica de várias cores, e fizeram levá-la a seu pai, e disseram: Temos achado esta túnica; conhece agora se esta será ou não a túnica de teu filho. E conheceu-a e disse: É a túnica de meu filho; uma besta-fera o comeu, certamente foi despedaçado José. Então, Jacó rasgou as suas vestes, e pôs pano de saco sobre os seus lombos, e lamentou a seu filho muitos dias.). Porém Deus transformou o mal em uma grande bênção, tanto para toda a sua família quanto para a preservação do povo de Deus (Gn 45.5 Agora, pois, não vos entristeçais, nem vos pese aos vossos olhos por me haverdes vendido para cá; porque, para conservação da vida, Deus me enviou diante da vossa face.). De um adolescente desprezado, escravo a governador de todo o Egito (Gn 41.38-45 E disse Faraó a seus servos: Acharíamos um varão como este, em quem haja o Espírito de Deus? Depois, disse Faraó a José: Pois que Deus te fez saber tudo isto, ninguém há tão entendido e sábio como tu. Tu estarás sobre a minha casa, e por tua boca se governará todo o meu povo; somente no trono eu serei maior que tu. Disse mais Faraó a José: Vês aqui te tenho posto sobre toda a terra do Egito. E tirou Faraó o anel da sua mão, e o pôs na mão de José, e o fez vestir de vestes de linho fino, e pôs um colar de ouro no seu pescoço. E o fez subir no segundo carro que tinha, e clamavam diante dele: Ajoelhai. Assim, o pôs sobre toda a terra do Egito. E disse Faraó a José: Eu sou Faraó; porém sem ti ninguém levantará a sua mão ou o seu pé em toda a terra do Egito. E chamou Faraó o nome de José Zafenate-Paneía e deu-lhe por mulher a Asenate, filha de Potífera, sacerdote de Om; e saiu José por toda a terra do Egito.). Isso provou a seus irmãos que a inveja não pôde afastar e nem impedir as bênçãos de Deus para José (Gn 45.1-5 Então, José não se podia conter diante de todos os que estavam com ele; e clamou: Fazei sair daqui a todo varão; e ninguém ficou com ele quando José se deu a conhecer a seus irmãos. E levantou a sua voz com choro, de maneira que os egípcios o ouviam, e a casa de Faraó o ouviu. E disse José a seus irmãos: Eu sou José; vive ainda meu pai? E seus irmãos não lhe puderam responder, porque estavam pasmados diante da sua face. E disse José a seus irmãos: Peço-vos, chegai-vos a mim. E chegaram-se. Então, disse ele: Eu sou José, vosso irmão, a quem vendestes para o Egito. Agora, pois, não vos entristeçais, nem vos pese aos vossos olhos por me haverdes vendido para cá; porque, para conservação da vida, Deus me enviou diante da vossa face.). Os irmãos de José puderam ver o quanto ele era amado pelo Deus de Abraão de Isaac e de Jacó e se curvaram diante da vontade deste grandioso Deus.

3.2. Punição para os invejosos
Na história de Moisés, vemos que Deus não se agradou das palavras de Miriã e Arão (Nm 12.4-5 E logo o SENHOR disse a Moisés, e a Arão, e a Miriã: Vós três saí à tenda da congregação. E saíram eles três. Então, o SENHOR desceu na coluna de nuvem e se pôs à porta da tenda; depois, chamou a Arão e a Miriã, e eles saíram ambos.). E os confrontou dizendo que, com eles, falava por visão e sonhos, no entanto, com Moisés, seu servo, falava boca a boca (Nm 12.7-8 Não é assim com o meu servo Moisés, que é fiel em toda a minha casa. Boca a boca falo com ele, e de vista, e não por figuras; pois, ele vê a semelhança do SENHOR; por que, pois, não tivestes temor de falar contra o meu servo, contra Moisés?). No momento em que se viu confrontado e se deparou com Miriã leprosa (Nm 12.10 E a nuvem se desviou de sobre a tenda; e eis que Miriã era leprosa como a neve; e olhou Arão para Miriã, e eis que era leprosa.), Arão reconheceu o seu erro e pediu misericórdia a Moisés que intercedeu por ele ao Senhor (Nm 12.11 Pelo que Arão disse a Moisés: Ah! Senhor meu! Ora, não ponhas sobre nós este pecado, que fizemos loucamente e com que havemos pecado!). Embora a inveja possa atingir e prejudicar a pessoa invejada, sua ação, na maioria das vezes, causa maiores danos ao invejoso.

3.3. A vitória daqueles que não são vencidos pelo sentimento de inveja
Após as muitas investidas de Saul contra Davi, Saul foi derrotado e o jovem Davi coroado rei sobre Israel (2Sm 5.1 Então, todas as tribos de Israel vieram a Davi, a Hebrom, e falaram, dizendo: Eis-nos aqui, teus ossos e tua carne somos.). De todos os relatos tratados nesta lição, é nítido a ação e o controle de Deus sobre toda e qualquer situação contrária contra os filhos seus. Os irmãos de José viram se cumprir os sonhos dele e ficaram sob o seu governo. Arão e Miriã viram que o poder de Deus continuava operando através de Moisés e Saul por desobediência limitou seus dias sobre a Terra. A inveja traz inúmeros males a todos os que se veem cercado por ela, entretanto é claro que o maior prejuízo virá sobre a vida daquele que não reconhecer suas ações maléficas e, cegos pelo pecado, não externar arrependimento, pois só assim alcançará libertação. O texto sagrado nos assegura que estamos protegidos pelo Senhor, e a estes que nos invejam está garantida uma recompensa “Eis que, envergonhados e confundidos serão todos os que se indignaram contra ti; tornar-se-ão em nada, e os que contenderem contigo, perecerão.” (Is 41.11).

Conclusão
Inveja é um sentimento desprovido de amor, por isso, jamais deve habitar o coração dos servos de Deus. Visto que ela é a fonte de muitos males e ainda um atributo de Satanás. Logo somente em Cristo Jesus o homem encontra forças para libertar-se deste terrível mal (Gl 5.25-26).


REFERÊCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

Editora Betel 2º Trimestre de 2014, ano 24 nº 91 – Jovens e Adultos - “Dominical” Professor – ENFERMIDADES DA ALMA Identificando os distúrbios emocionais e confrontando-os com soluções divinas e bíblicas.

LIção 9 O Ministério de Pastor.

Lição 9 1º de Junho de 2014

O Ministério de Pastor

TEXTO ÁUREO


"Eu sou o bom Pastor; o bom Pastor dá a sua vida pelas ovelhas"
(Jo 10.11).


VERDADE PRÁTICA


Por meio do ministério pastoral, conduzimos as ovelhas ao Supremo Pastor, Jesus Cristo.

HINOS SUGERIDOS 156, 337, 515

LEITURA DIÁRIA


Segunda - Ec 12.11     Há um só Pastor
S
Terça - Is 40.11     O pastor apascenta as ovelhas
T
Quarta - Ez 34.12   O pastor em busca das ovelhas
Q
Quinta - Am 3.12    O pastor protege as ovelhas
Q
Sexta - Zc 11.17    O pastor negligente com o rebanho
S
Sábado - Hb 13.20   Cristo, o Pastor das ovelhas
S


LEITURA BÍBLICA EM CLASSE


João 10.11,14;
Tito 1.7-11; 1 Pedro 5.2-4

INTERAÇÃO


Atualmente, muitos são os modelos de liderança pastoral sugeridos sob os aspectos empresarial e meramente psicológico. Entretanto, o modelo de liderança para um pastor cristão deve estar centralizado sob o de Jesus de Nazaré. A vida do nosso Mestre é o melhor exemplo para um ministério integral: acolhedor, admoestador e servidor. Um modelo pastoral centrado na concepção empresarial pode até trazer resultados visíveis, mas para Deus será um verdadeiro fracasso. Seguir a liderança de Jesus de Nazaré pode parecer um grande fracasso, mas em relação a Deus é grande vitória. Qual você escolhe?

OBJETIVOS



Após a aula, o aluno deverá estar apto a:
Reconhecer o papel fundamental de Jesus como o sumo pastor.
Classificar as características de um verdadeiro pastor.
Conscientizar-se da missão do ministério pastoral.



ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA


Caro professor, para o terceiro tópico da lição, e após o subtópico que conceitua a missão do pastor, use o esquema abaixo. Fale a respeito do aspecto múltiplo da missão pastoral. Na igreja local, o pastor é um guia espiritual do povo de Deus. Dele se espera maturidade, idoneidade e amor no trato com as coisas de Deus e ao rebanho. Por isso, conclua a lição desta semana afirmando a complexidade da função pastoral e como Deus leva a sério o pastor que cumpre o seu ministério. Em seguida, reúna os seus alunos para orarem pelo pastor local e pelos pastores de todo o mundo..


A MULTIPLICIDADE DA MISSÃO PASTORAL
Doutrinária
Ensinamento, pregação expositiva da Palavra de Deus, apologética
Pastoral
Evangelização, aconselhamento, acompanhamento de novos convertidos, visitas, reconciliação.
Administrativa
Administrar os recursos da igreja local (patrimonial, _nanceiros, etc.).

COMENTÁRIO

INTRODUÇÃO

Ser pastor sempre foi uma tarefa árdua. Muitas são as demandas internas e externas da igreja local, entre elas o cuidado para com as pessoas do rebanho, visita a enfermos, questões relacionadas a administração eclesiástica e o constante desafio de se dedicar à oração, à pregação e ao ensino da Palavra de Deus. O dia a dia pastoral é desafiador a quem é vocacionado por Deus para apascentar. Somente pela graça e o amor do Pai é possível encarar tão grande responsabilidade. Por outro lado, uma liderança madura e servidora é imprescindível ao desenvolvimento da igreja local. Assim, a lição de hoje abordará esse importante ministério.
I. JESUS, O SUMO PASTOR

1. Jesus é o pastor supremo. A expressão "grande Pastor das ovelhas", que aparece em Hebreus 13.20, refere-se diretamente à sublimidade do Senhor Jesus como pastor  no Novo Testamento. Marcado pela humildade e despojamento da sua glória, Ele foi chamado "grande" em seu nascimento (Lc 1.32). O adjetivo "grande" enfatiza o quanto o Nazareno é incomparável e mediador da nova aliança de Deus com os homens. Jesus Cristo é o supremo pastor em todos os aspectos. Ele venceu a morte e libertou o homem da prisão do pecado. Ele é Deus!
2. O pastor conhece as suas ovelhas. Em João 10.14, o adjetivo "bom" identifica Jesus como o pastor que por amor protege e cuida das ovelhas que lhe pertence. Por isso, Ele é o "bom Pastor". Tal expressão designa ainda a intimidade entre o Sumo Pastor e as suas ovelhas. Estas não ouvem a voz de outro pastor. O bondoso Salvador conhece a sua Igreja por inteiro, e se relaciona com cada membro (Jo 10.5,15).
3. O pastor dá a vida pelas ovelhas. Uma das principais fontes da economia israelita era o trabalho pastoril. Os pastores cuidavam das ovelhas para delas obterem o lucro diário. Este é o contexto de que se valeu o Senhor Jesus para referir-se ao ensinamento contido na expressão "o bom Pastor dá a sua vida pelas ovelhas" (Jo 10.11). Aqui, diferente dos pastores que garantiam o seu sustento no campo através do uso das ovelhas, o Mestre Jesus mostra a disposição em dar a própria vida pelo seu rebanho (Jo 10.15). Os verdadeiros pastores da igreja devem imitar o Sumo Pastor, Jesus. NEle não há jamais exploração alguma do rebanho, e isso deve servir de exemplo a todos aqueles que desejam ministrar à igreja do Senhor, tal como ensina a Palavra em 1 Pedro 5.2-4.

SINOPSE DO TÓPICO (1)

Jesus, o Pastor Supremo, conhece as suas ovelhas e deu a sua vida por elas.

II. AS CARACTERÍSTICAS DO VERDADEIRO PASTOR

1. Um caráter íntegro. Entre outras coisas, o exercício pastoral envolve aptidão para ensinar, aconselhar e comunicar-se de forma clara com a igreja local. Porém, essas características não são validadas se o caráter do pastor não for íntegro. Uma das piores queixas que se pode ouvir acerca de um ministro é que sua palavra pastoral não se coaduna com a sua vida. Como pode o líder falar sobre honestidade e ser desonesto? De simplicidade e mostrar-se esbanjador? De humildade e comportar-se soberbo? A melhor palavra pastoral é a vida do pastor em sintonia com a mensagem do Evangelho que ele proclama (Mt 7.24-27; 23.2-36).   
2. Exemplo para os fiéis e os infiéis. O texto bíblico de 1 Timóteo 3.2,3, afirma que o bispo não deve ser dado ao vinho, espancador, cobiçoso de torpe ganância, contencioso ou avarento; a recomendação é que o obreiro seja moderado. A Igreja, o Corpo de Cristo, precisa contemplar em seu líder sinais claros do fruto do Espírito, tais como autocontrole, mansidão, bondade e amor. Estas características denotam idoneidade moral e maturidade espiritual. A mesma postura moral que o pastor atesta aos fiéis deve ser demonstrada, igualmente, aos infiéis (1 Tm 3.7).
3. Exemplo para a família. Não podemos esquecer que antes de ser exemplo para igreja local, e com os de fora, o ministro do Evangelho, em primeiro lugar, deve ser o exemplo para a sua própria família - sua primeira comunidade e igreja. Governar a própria casa com modéstia e equilíbrio, criando seus filhos com respeito (1 Tm 3.4), é o testemunho que toda a família cristã deseja experimentar na convivência sadia com o pastor que é esposo, pai e avô

SINOPSE DO TÓPICO (2)

Do pastor espera-se um caráter íntegro; um exemplo para os fiéis, aos infiéis e a toda a sua família.

III. O MINISTÉRIO PASTORAL

1. A missão do pastor. O termo pastor (do gr. poime¯n) no Novo Testamento tem o significado de "apascentador de ovelhas". De acordo com esta definição podemos afirmar que a principal missão de um ministro é cuidar das pessoas que receberam Cristo como Salvador, dando-lhes alimento espiritual através do ensino da Palavra de Deus, como encontramos no livro do profeta Isaías (Is 40.11). O verdadeiro pastor cuida das ovelhas com zeloso amor e compaixão, entregando-se totalmente às suas demandas.
2. Uma missão polivalente. A missão pastoral também é múltipla, pois o ministério envolve o ensinamento, o aconselhamento, a evangelização e missões, bem como a pregação expositiva da Palavra de Deus, que é o seu mais importante empreendimento. Para além dessas responsabilidades, o pastor age como o bom conciliador e administrador eclesiástico dos bens e recursos humanos disponíveis para toda boa obra da igreja local. Está sob os seus cuidados a gestão eficiente e honesta dos bens materiais, patrimoniais e das finanças da igreja local.
3. O cuidado contra os falsos pastores. Quando Deus levantou Ezequiel como profeta de Israel, Ele ordenou-lhe que repreendesse os pastores infiéis da nação. O Altíssimo considerava como falsos pastores os que apascentavam a si mesmo e não as ovelhas (Ez 34.2c); exploravam o rebanho e não o poupavam (34.3); não demonstravam amor pelas ovelhas, fazendo com que elas se dispersassem (34.4-6). O próprio Deus é contra os falsos pastores (Ez 34.8-10)! Ele inspirou o apóstolo Paulo a escrever para Tito quando da sua instrução pastoral ao jovem obreiro, que este retivesse "firme a fiel palavra, que é conforme a doutrina, para que seja poderoso, tanto para admoestar com a sã doutrina como para convencer os contradizentes. Porque há muitos desordenados, faladores, vãos e enganadores [...] aos quais convém tapar a boca" (Tt 1.9-11).

SINOPSE DO TÓPICO (3)

A missão do pastor é múltipla, pois ele cuida desde os assuntos espirituais até os mais terrenos..

CONCLUSÃO

O dom ministerial de pastor é concedido àqueles a quem Deus chama para servir ao seu precioso rebanho, a Igreja de Jesus. Esta acha-se espalhada nas igrejas locais que reúnem crentes oriundos de todos os lugares do mundo. Eles estão sob os cuidados de líderes para serem alimentados com a Palavra de Deus. O objetivo do ministério pastoral é fazer com que o rebanho do Senhor cresça na graça e no conhecimento do Evangelho de nosso Salvador (2 Pe 3.18). Portanto, o pastor precisa da graça divina para não fracassar em seu ministério. Oremos pelos pastores, compreendamos as suas lutas e os apoiemos com amor e carinho.


AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO I


Subsídio Teológico
"Viver como Pedro: A Supervisão Pastoral (5.1-11)
Dirigindo-se aos 'estrangeiros' (1.2) que haviam sido dispersos entre povos infiéis, e frequentemente hostis, Pedro inicia sua carta com um imperativo à vida santificada baseada no exemplo de Deus Pai (1.3-2.10). Pelo fato de muitos de seus leitores poderem sofrer injustamente e de modo abusivo nas mãos de cruéis agentes do governo, senhores ou maridos, na parte central e mais importante de sua carta Pedro manda que se submetam à autoridade e sofram, mesmo sem merecer, segundo o exemplo de Cristo (2.11-4.13). Nesta seção final da carta, Pedro dirige-se aos presbíteros [pastores], responsáveis pelo pastoreio do rebanho de Deus (5.1-4). Escrevendo como um presbítero [pastor] mais experiente, Pedro é seu modelo de liderança sobre o povo de Deus (5.1-11). Termina os ensinamentos com uma série de obrigações aplicáveis não só aos presbíteros, mas também a todo o povo de Deus (5.5-11)" (STRONSTAD, Roger; ARRINGTON, French L. (Eds.) Comentário Bíblico Pentecostal Novo Testamento. Vol. 2: Romanos a Apocalipse. 4.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2009, p.921).


AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO II


Subsídio Teologia Devocional
"[...] Prioridades na Vida do Pastor
Manter as prioridades em sua devida ordem é um dos maiores desafios que o pastor enfrenta. As muitas ocupações do pastorado constantemente pressionam os ministros a comprometer a oração, a vida devocional, a família e, às vezes, até o padrão moral exigido pela Palavra de Deus.
As prioridades do ministro do Evangelho devem estar nesta ordem: (1) seu relacionamento com o Senhor, (2) sua esposa e filhos e (3) seu ministério e trabalho. Acompanhe-me em alguns pontos de especial interesse no campo dessas três prioridades.
Seu relacionamento com o Senhor. Sua vida devocional é absolutamente decisiva. Anos atrás, pedi ao Senhor que pusesse em ordem meu horário, e Ele o fez. Todos os dias, das cinco às sete da manhã, estudo a Bíblia e oro. Tenho sido cuidadoso em observar esse tempo - o tempo mais precioso do meu dia. Meus pais deram-me o exemplo; seu devocional coincidia com as primeiras horas da manhã. Jesus dedicava as primeiras horas do dia à oração. O Salmista Davi disse: 'Pela manhã, ouvirás a minha voz, ó Senhor; pela manhã, me apresentarei a ti, e vigiarei' (Sl 5.3). Esta disciplina será fundamental em tudo o que você fizer e intentar realizar.
Seu relacionamento com a esposa e filhos. Alguns ministros ficam tão ocupados, que negligenciam as necessidades emocionais, alimentares e outras carências da família. Esposa e filhos podem ficar ressentidos contra o ministério, e mesmo contra Deus, tudo porque o chefe da família falhou em suprir-lhes as necessidades básicas. Isso é trágico. Já faz tempo que determinei que não vou ganhar para o Senhor os filhos dos outros e perder os meus. O Senhor nos tem ajudado - a mim e a Shirley - nessa prioridade. [...] Paulo instruiu a Timóteo: 'Se alguém não sabe governar sua própria casa terá cuidado da igreja de Deus?'" (CARLSON, Raymond; TRASK, Thomas (et all.). Manual Pastor Pentecostal: Teologia e Práticas Pastorais. 3.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2005, p.17).


BIBLIOGRAFIA SUGERIDA


FERNANDO, Ajith. Ministério dirigido por Jesus. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2013.
CARLSON, Raymond; TRASK, Thomas (et all.). Manual Pastor Pentecostal: Teologia e Práticas Pastorais. 3.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2005.
MACARTHUR JR, John. Ministério Pastoral: Alcançando a excelência no ministério cristão. 4.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2004.


SAIBA MAIS


Revista Ensinador Cristão CPAD
nº58. p.40.