segunda-feira, 25 de agosto de 2014

Lição 9 A verdadeira Sabedoria se manifesta na prática.

Lição 9             31 de Agosto de 2014

Lição 9 A verdadeira Sabedoria se manifesta na prática.

TEXTO ÁUREO


"Quem dentre vós é sábio e inteligente? Mostre, pelo seu bom trato, as suas obras em mansidão de sabedoria"
 (Tg 3.13).

VERDADE PRÁTICA


A verdadeira sabedoria não se manifesta na vida do crente através do discurso, mas das obras.

HINOS SUGERIDOS 165, 225, 499

LEITURA DIÁRIA


Segunda - 2 Cr 9.22   O rei mais sábio do mundo
S
Terça - Jó 28.28   Sabedoria e inteligência
T
Quarta - Sl 111.10; Pv 9.10      O princípio da sabedoria
Q
Quinta - Dn 2.20,21       Deus é o dono da sabedoria
Q
Sexta - Lc 2.52    Jesus cresceu em sabedoria
S
Sábado - Cl 4.5      Sabedoria para com "os de fora"
S


LEITURA BÍBLICA EM CLASSE


Tiago 3.13-18

INTERAÇÃO


Na lição de hoje estudaremos a respeito das duas sabedorias apresentadas por Tiago - a que vem do alto e a terrena. O meio-irmão do Senhor dá início a este tema com a seguinte indagação: "Quem dentre vós é sábio e inteligente?" Atualmente vivemos na sociedade da informação, do conhecimento, mas seria este tipo de conhecimento a que Tiago se refere? Certamente que não. Tiago estava querendo mostrar que o verdadeiro sábio é reconhecido por suas obras, ações. Parece que os leitores do meio-irmão do Senhor estavam contaminados pelo orgulho do conhecimento. A altivez destes deu lugar à inveja amargurada, a ambição egoísta e a sentimentos facciosos. Que venhamos buscar a verdadeira sabedoria que nos ajuda a produzir frutos de justiça para Deus e que promove a unidade da Igreja.

OBJETIVOS



Após a aula, o aluno deverá estar apto a:
Conscientizar-se de que a nossa conduta pessoal demonstra se a nossa sabedoria é humilde ou demoníaca.
Mostrar que onde prevalecem a inveja e sentimento faccioso, prevalece também o mal.
Analisar as qualidades da verdadeira sabedoria.



ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA


Professor, providencie cópias do quadro abaixo para os alunos. Distribua as cópias e introduza a lição com a seguinte indagação: "Quem dentre vós é sábio e inteligente?" Ouça os alunos com atenção. Em seguida explique que de acordo com os ensinos de Tiago, sábio é aquele que apresenta "bom trato com os outros" e "obras de mansidão". Após, utilize o quadro para mostrar o que é a verdadeira sabedoria e os benefícios que ela traz para nossas vidas e para a Igreja. Conclua mostrando os resultados nefastos da sabedoria diabólica para a igreja e para seus membros.


A VERDADEIRA SABEDORIA X A SABEDORIA TERRENA E DIABÓLICA
A pessoa que tem sabedoria do alto
Benefícios da sabedoria do alto
É amorosa
É fiel
Coloca Deus em primeiro lugar
Sabe discernir o certo e o errado
Ouve e aprende
Faz o que é certo
Vida longa e próspera
Tem o favor de Deus e das pessoas
Boa reputação
Bom julgamento
Sucesso
Riqueza, honra, prazer e paz
Resultados da sabedoria terrena, animal e diabólica
Orgulho • Inveja • Espírito faccioso • Perturbação • Ciúme • Obras perversas
Adaptado da Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal, CPAD, p. 838.

COMENTÁRIO

INTRODUÇÃO

Nessa lição aprenderemos que obter informação, ou conhecimento intelectual, não significa adquirir sabedoria. Algumas pessoas são bem inteligentes, mas ao mesmo tempo inaptas para relacionarem-se com outras pessoas. Hoje estudaremos a sabedoria como a habilidade de exercer uma ética correta com vistas a praticar o que é certo. Veremos a pessoa sábia como alguém que se mostra madura em todas as circunstâncias da vida, pois é no cotidiano que a sabedoria do crente deve se mostrar.

I. - A CONDUTA PESSOAL DEMONSTRA SE A NOSSA SABEDORIA É DIVINA OU DEMONÍACA (Tg 3.13-15)

1. A maldade do coração humano. "Quem quiser ser realmente o maior deve tornar-se o menor de todos, e aquele que desejar o lugar de governo tem de se apresentar como servo". É o que ensina o Senhor Jesus nos Evangelhos (Mt 20.25-28; Mc 10.42-45; Lc 22.24-27). Apesar de a vaidade e a ambição serem sentimentos que despertam desejos latentes no ser humano (Pv 17.20), os discípulos de Cristo não podem permitir que tais desejos os dominem.
2. A inveja e a facção instauram a desordem. Jesus de Nazaré sabia desde antemão que a vaidade dominaria o coração de muitos dos seus seguidores. Por isso Ele ensinava tal realidade nos Evangelhos. A Epístola de Tiago relata exatamente os problemas anteriormente abordados por Jesus. Nos dias do meio-irmão do Senhor, a "inveja" e o "espírito faccioso" assolavam as igrejas locais (Tg 3.16). Atualmente, muitos são os problemas dessa natureza em nossas igrejas. Injustiças e perseguições ocorrem em nossas comunidades até mesmo em nome de Deus, quando sabemos que o Senhor nada tem com  tais atitudes (Jr 23.30-40).  
3. Obras perversas. Como é do conhecimento de cada salvo em Cristo, onde há "inveja" e "espírito faccioso", o mal impera.  Em um ambiente onde a perversidade e a malignidade estão presentes, muitas pessoas "adoecem" e até "morrem" espiritualmente (1 Jo 3.15). Maldades contra o irmão, mentiras contra o próximo, mexericos e falatórios, enfim, são atitudes que as pessoas que passam a frequentar uma igreja local, naturalmente, esperam não encontrar. Tais problemas listados acima podem facilmente ser evitados (Rm 2.17-24). Depende apenas de cada um olhar para Jesus, depois para si mesmo e iniciar um processo de correção de suas imperfeições e más tendências. Agindo assim, o Senhor certamente dispensará sabedoria para o nosso bem viver (Tg 1.5-8).

SINOPSE DO TÓPICO (1)

A sabedoria do alto, divina, é evidenciada por nossas ações.

II. ONDE PREVALECEM A INVEJA E SENTIMENTO FACCIOSO, PREVALECE TAMBÉM O MAL (Tg 3.16)

1. A maldade do coração humano. "Quem quiser ser realmente o maior deve tornar-se o menor de todos, e aquele que desejar o lugar de governo tem de se apresentar como servo". É o que ensina o Senhor Jesus nos Evangelhos (Mt 20.25-28; Mc 10.42-45; Lc 22.24-27). Apesar de a vaidade e a ambição serem sentimentos que despertam desejos latentes no ser humano (Pv 17.20), os discípulos de Cristo não podem permitir que tais desejos os dominem.
2. A inveja e a facção instauram a desordem. Jesus de Nazaré sabia desde antemão que a vaidade dominaria o coração de muitos dos seus seguidores. Por isso Ele ensinava tal realidade nos Evangelhos. A Epístola de Tiago relata exatamente os problemas anteriormente abordados por Jesus. Nos dias do meio-irmão do Senhor, a "inveja" e o "espírito faccioso" assolavam as igrejas locais (Tg 3.16). Atualmente, muitos são os problemas dessa natureza em nossas igrejas. Injustiças e perseguições ocorrem em nossas comunidades até mesmo em nome de Deus, quando sabemos que o Senhor nada tem com  tais atitudes (Jr 23.30-40).  
3. Obras perversas. Como é do conhecimento de cada salvo em Cristo, onde há "inveja" e "espírito faccioso", o mal impera.  Em um ambiente onde a perversidade e a malignidade estão presentes, muitas pessoas "adoecem" e até "morrem" espiritualmente (1 Jo 3.15). Maldades contra o irmão, mentiras contra o próximo, mexericos e falatórios, enfim, são atitudes que as pessoas que passam a frequentar uma igreja local, naturalmente, esperam não encontrar. Tais problemas listados acima podem facilmente ser evitados (Rm 2.17-24). Depende apenas de cada um olhar para Jesus, depois para si mesmo e iniciar um processo de correção de suas imperfeições e más tendências. Agindo assim, o Senhor certamente dispensará sabedoria para o nosso bem viver (Tg 1.5-8).

SINOPSE DO TÓPICO (2)

Onde a sabedoria terrena e diabólica impera, há inveja, espírito faccioso, perturbação e toda obra maligna.

III. AS QUALIDADES DA VERDADEIRA SABEDORIA (Tg 3.17,18)

1. Características da verdadeira sabedoria. O objetivo de Tiago em classificar as diferenças entre a sabedoria que vem do alto, e da terrena e demoníaca, é mostrar que ambas podem facilmente ser identificadas através da prática cotidiana. A primeira qualidade da "sabedoria que vem do alto", ressaltada pelo líder de Jerusalém, é a pureza. O termo é um adjetivo grego, hagnós, que se refere àquilo que é "sagrado", "casto" e "sem mancha". A sabedoria que vem do alto é pura, não no sentido humano da palavra, mas algo que vem exclusivamente de Deus para nós.
2. Mais sete características. Após assegurar a primeira característica da sabedoria que procede de Deus, a pureza, Tiago elenca outras sete: paciência, moderação, conciliação, misericórdia, bons frutos, imparcialidade e verdade. Note que, de alguma forma, todas têm relação com o autodomínio, ou com o "domínio próprio" (Gl 5.22,23 - ARA). O Evangelho adverte-nos a ser mais humanos e parecidos com Jesus, ou seja, não autoritários, inflexíveis, coléricos, sem misericórdia, parciais com as pessoas e muito menos mentirosos. Isso porque tais más qualidades são provenientes da sabedoria demoníaca, animal e terrena (Gl 5.19-21). O Senhor nos chamou para o bem (Ef 2.10). Procuremos fazer o bem com amor e verdade (Gl 6.9). 
3. O fruto da justiça (v.18). "Bem-aventurado quem tem fome e sede de justiça" (Mt 5.6). Já imaginou essa verdade compreendida e assumida por cada crente onde quer que este esteja? Já imaginou o tipo de mundo que teríamos se compreendêssemos as implicações reais dos termos "fome" e "sede de justiça"? Tiago diz que o fruto da justiça na vida do crente deve ser semeado na paz de Deus. Ele, porém, acrescenta que essa realidade é para os que, sabiamente, "exercitam a paz". Em outras palavras, é preciso trabalhar pela paz. Seja sábio, semeie, portanto, o fruto da justiça e tenha paz!

SINOPSE DO TÓPICO (3)

A sabedoria que vem do alto é pura, moderada, misericordiosa, imparcial e repleta de  bons frutos e obras de justiça.

CONCLUSÃO

A nossa conduta pessoal demonstrará se temos a "sabedoria do alto", que é pura, pacífica, moderada, tratável, cheia de misericórdia, de bons frutos, sem parcialidade e sem hipocrisia; ou se somos portadores da terrena, animal e diabólica, que produz inveja, espírito faccioso, perturbação e obras perversas. Qual o tipo de sabedoria está presente em sua vida? Fomos chamados a não tomar a forma deste presente século, mas para isso precisamos da sabedoria do alto. Só assim produziremos frutos que se coadunam com a sabedoria que vem do alto. Busque a verdadeira sabedoria no Senhor com fé e você será um testemunho vivo do poder de Deus!


AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO I


Subsídio Bibliológico
"Sabedoria diabólica
Essa falsa 'sabedoria' é, principalmente, 'diabólica' (no grego daimoniodes, literalmente 'demoníaca'. Utilizando este termo, Tiago não está dizendo que ela seja 'do demônio', no sentindo de ter se originado dele, mas que é 'demoníaca' em sua qualidade. Essa assim chamada 'sabedoria' tem sua verdadeira natureza exposta pelo fato de resultar em 'perturbação e toda obra perversa' (v. 16). Ao invés de ser uma 'sabedoria' genuína, é simplesmente igual à mesma 'concupiscência' que 'dá à luz o pecado' (Tg 1.14,15), a respeito do qual Tiago anteriormente já preveniu seus leitores. O retrato que Tiago nos oferece daquilo que é considerado como 'sabedoria' pela  maioria das pessoas é bastante perturbador, mas precisamos ser cuidadosos para não entendermos sua linguagem erroneamente. Ele não está sugerindo que não exista qualquer coisa boa na humanidade. O problema com essa sabedoria 'terrena, animal e diabólica' é que tem sua origem na alma humana. Sendo assim, participa dos desejos divididos dos 'inconstantes'; é capaz de fazer o bem, mas também de muitas vezes levar a 'toda obra perversa' (ARRINGTON, French L.; STRONSTAD. Comentário Bíblico Pentecostal Novo Testamento. Vol. 2. 4. ed., CPAD, 2009, p. 876).


AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO II


Subsídio Bibliológico
"As Ações Revelam as Origens da Sabedoria (3.13-18)
Esse capítulo começa com Tiago prevenindo contra a soberba de sermos ensinadores, e pode estar ampliando esse conceito nos versos 13 e 14. A maneira mais adequada de demonstrar que alguém é 'sábio e inteligente' não é simplesmente colocar-se à frente  dos semelhantes e discursar sobre seus conhecimentos, mas através de mostrar 'pelo seu bom trato, as suas obras de mansidão de sabedoria'. A verdadeira sabedoria espiritual  somente poderá ser demonstrada através da consistência entre palavras e obras, uma consistência que não só expressa a vontade de Deus, mas que também pratica essa vontade no mundo. Se a motivação que leva alguém a ser um ensinador for 'amarga inveja e sentimento faccioso', mostrará que seus desejos interiores, em seu coração, ainda estão divididos e que ela ainda não aceitou a 'sabedoria' como um dom de Deus. Gabar-se de sua 'sabedoria', como sendo uma conquista pessoal, é o mesmo que iludir a si próprio e 'mentir contra a verdade' (ARRINGTON, French L; STRONSTD, Roger. (Eds.).  Comentário Bíblico Pentecostal Novo Testamento. Vol. 2. 4. ed. Rio de Janeiro, CPAD, 2009, p. 875).


BIBLIOGRAFIA SUGERIDA


RICHARDS, Lawrence O. Comentário Histórico-Cultural do Novo Testamento. 1 ed. Rio de Janeiro, CPAD, 2007.
ARRINGTON, French L; STRONSTD (Eds.).  Comentário Bíblico Pentecostal Novo Testamento. Vol. 2. 4. ed. Rio de Janeiro, CPAD, 2009.


SAIBA MAIS


Revista Ensinador Cristão CPAD
nº58. p.40.


EXERCÍCIOS


1. Segundo as Escrituras, quem é sábio?
R. De acordo com o que nos ensina Tiago, é aquela pessoa que apresenta "bom trato com os outros" e "obras de mansidão".

2. Qual é a fonte da verdadeira sabedoria?
R. O temor ao Senhor.

3. O que impera onde há “inveja” e “espírito faccioso”?
R. O mal.

4. Qual é a primeira qualidade da “sabedoria que vem do alto”, ressaltada por Tiago?
R. A pureza

5. Quais são as sete características da sabedoria que procede de Deus, elencadas por Tiago?
R. Paciência, moderação, conciliação, misericórdia, bons frutos, imparcialidade e verdade.

Lição 9 - Orientações bíblicas para delegação de poderes

Lição 9 - Orientações bíblicas para delegação de poderes

LIÇÃO 9 – 31 de agosto de 2014 – Editora Betel
Orientações bíblicas para delegação de poderes
TEXTO AUREO

“Escolheu Moisés homens capazes, de todo o Israel, e os constituiu por cabeças sobre o povo: chefes de mil, chefes de cem, chefes de cinquenta e chefes de dez”. Êx 18.25

VERDADE APLICADA

Uma das maiores lições que um líder precisa aprender é que ninguém pode fazer tudo sozinho.

OBJETIVOS DA LIÇÃO

Compreender a importância de se delegar poderes;
Mostrar que um líder não é um fim em si mesmo, por isso, deve delegar;
Orientações como deve agir um líder antes de delegar poderes.

TEXTOS DE REFERÊNCIA

Ex 18.14 - Vendo, pois, o sogro de Moisés tudo o que ele fazia ao povo, disse: Que é isto que fazes ao povo? Por que te assentas só, e todo o povo está em pé diante de ti, desde a manhã até ao pôr-do-sol?
Ex 18.15 - Respondeu Moisés a seu sogro: É porque o povo me vem a mim para consultar a Deus;
Ex 18.16 - quando tem alguma questão, vem a mim, para que eu julgue entre um e outro e lhes declare os estatutos de Deus e as suas leis.
Ex 18.17 - O sogro de Moisés, porém, lhe disse: Não é bom o que fazes.
Ex 18.18 - Sem dúvida, desfalecerás, tanto tu como este povo que está contigo; pois isto é pesado demais para ti; tu só não o podes fazer.
Ex 18.19 - Ouve, pois, as minhas palavras; eu te aconselharei, e Deus seja contigo; representa o povo perante Deus, leva as suas causas a Deus,

O conselho de Jetro (18.13-23). No dia seguinte, Jetro observou Moisés julgar o povo (13). Moisés exercia a plena função de juiz para estes dois milhões ou mais de pessoas, sem dividir a responsabilidade com os outros. Jetro questionou a sabedoria de Moisés em servir só (14) e manter as pessoas esperando o dia todo para terem seus casos resolvidos.
Moisés apresentou suas razões (15,16) para fazer o trabalho assim: 1) Ele buscava a vontade de Deus para resolver as questões, e 2) aproveitava a ocasião para ensinar ao povo os estatutos de Deus e as suas leis. Considerando que ele era o único com quem Deus dava sua palavra, ele achava necessário agir diretamente com as pessoas em relação a todos os problemas.
Mas Jetro não ficou satisfeito com estas explicações. O que Moisés estava fazendo não era bom (17). Mesmo um homem de sua força não podia esquecer que era humano e se cansaria (18) com este tipo de procedimento. Jetro disse: Tu só não o podes fazer. Moisés deveria saber acerca disso, mas ele, como tantos outros, precisava de um amigo para lhe mostrar. Este método não só era trabalhoso em si, mas também causava dificuldades para as pessoas que eram forçadas a esperar na fila.
Não podemos deixar de admirar a cortesia e coragem de Jetro. Quem teria a ousadia de corrigir um homem que, sob a direção de Deus, trouxera pragas ao Egito, abrira o mar, arranjara água e pão no deserto e liderava mais de dois milhões de pessoas? Moisés, que recebia ordens diretamente de Deus, agora tinha de ouvir uma mensagem de Deus para ele. Jetro não negou a posição de Moisés como porta-voz de Deus; ele ainda estaria pelo povo diante de Deus (19), quer dizer, representaria o povo perante Deus (ARA). Também continuaria sendo tarefa de Moisés ensinar os estatutos e as leis (20) e dirigir o povo no caminho em que deveriam andar e no que deveriam fazer.
Contudo, para cumprir sabiamente os propósitos de Deus, Moisés deveria escolher homens capazes, tementes a Deus, homens de verdade, que aborreçam a avareza, e colocá-los sobre o povo por maiorais de mil, de cem, de cinquenta e de dez (21). Talvez estes números se refiram a famílias e não a pessoas. Os homens serviriam na função de juízes de tribunal inferior e tribunal superior, cada líder de grupo menor responsável a quem estava acima dele. Quem não estivesse satisfeito com uma sentença de instância inferior poderia apelar para um tribunal superior. Isto significaria que inumeráveis sentenças não chegariam a Moisés (22).
Ficamos imaginando por que Moisés não implementara esse processo antes ou usara um plano semelhante. Ele já tinha anciãos e príncipes que representavam o povo em diversas ocasiões. Os conceitos eram famosos no Egito e Jetro conhecia este tipo de organização. As qualificações para estes juízes eram sensatas; tinham “de se preocupar somente com a aprovação de Deus e não com a dos homens, ser imparciais nos veredictos e refratários a subornos” (21).
Jetro teve o cuidado de reconhecer a autoridade do homem com quem falava. Seu desejo era que fosse resolução de Moisés: Se isto fizeres (23). Também não desconsiderava o fato de que Moisés agia sob autoridade divina: E Deus to mandar. Se Moisés visse o bom senso neste método e Deus o dirigisse em sua execução, então ele suportaria o cargo e o povo teria paz.
A implementação do novo plano (18.24-27). Moisés percebeu a praticabilidade e sensatez do plano sugerido por Jetro e fez tudo quanto tinha dito (24). Supomos que Moisés buscou e obteve a permissão de Deus para praticar este método. Escolheu os homens necessários e os pôs por cabeças sobre o povo (25). Estes homens eram maiorais e julgavam o povo em todo tempo (26). Os assuntos mais difíceis traziam a Moisés, mas cuidavam das questões menores.
Em Deuteronômio 1.9-18, Moisés narrou detalhadamente a nomeação destes juízes, ali chamados “capitães” e “governadores”. Foram nomeados na ocasião em que Israel estava a ponto de deixar o monte Sinai após o recebimento da lei. Naquele texto, temos a impressão de que as pessoas tinham voz ativa na escolha dos capitães e governadores (Dt 1.13). Esta informação pode significar que, embora Jetro desse o conselho antes do monte Sinai e do recebimento da lei, a organização só foi implementada em sua totalidade quando Israel estava pronto para prosseguir viagem.
O ministério de Jetro estava concluído. Moisés o despediu para sua terra (27). Pelo visto, Zípora e seus filhos ficaram com Moisés.
Encontramos nos versículos 13 a 23 “As Qualificações para Líderes”. 1) Humildade no aconselhamento, 13-17; 2) Reconhecimento da fraqueza humana, 18; 3) Preocupação pelo melhor de Deus, 19,20,23; 4) Integridade de caráter, 21,22; 5) Boa vontade em obedecer, 24-26.
Fonte: Comentário Beacon

Introdução
Não importa quão excelente seja um líder, a unidade é tudo em um ministério aprovado. Uma das maiores lições que um líder precisa aprender é que ninguém pode fazer tudo sozinho. Do mesmo modo que uma equipe necessita de bons jogadores para ganhar, uma organização também necessita de bons líderes para alcançar êxito.

OBJETIVO
Compreender a importância de se delegar poderes;

1. O ato de delegar
Já imaginou um jogador que bate o escanteio e ao mesmo tempo corre para cabecear a bola? Impossível não é? Ele jamais daria conta de fazer as duas coisas ao mesmo tempo. Assim estava Moisés, solitário, prestando assistência ao povo, desde a manhã até o pôr do sol (Ex 18.14). Uma fila enorme de pessoas para atender e responder às suas necessidades, sem ter sequer um auxiliar. Jetro, seu sogro, observou que não era bom o que Moisés fazia, e teve a preocupação, e a ousadia de lhe dizer que era incorreto. Jetro, sem dúvida, demonstrou um tino especial para liderança, apontando-lhe a solução, o ato de delegar.

1.1. O que é delegar
Delegar é o ato de transmitir poderes, de conferir a alguém representatividade, de incumbir alguém a julgar, resolver ou trabalhar em alguma coisa. Nas Escrituras, encontramos inúmeros exemplos do ato de delegar: Deus delegou Moisés para libertar o povo do governo egípcio; Moisés instituiu líderes que julgassem o povo; Josué foi delegado para ser sucessor de Moisés; Jesus delegou seus discípulos para evangelizarem a Israel (Lc 10.1,19 Depois disso o Senhor designou outros setenta e dois e os enviou dois a dois, adiante dele, a todas as cidades e lugares para onde ele estava prestes a ir. ... Eu lhes dei autoridade para pisarem sobre cobras e escorpiões, e sobre todo o poder do inimigo; nada lhes fará dano.); Paulo delegou muitos obreiros para trabalharem em várias regiões, por exemplo, enviou Timóteo a Éfeso, enviou Tito a Creta, Epafras a Colossos, etc. Quando um líder entende que é limitado e que precisa expandir a visão além de si mesmo, ele delega poderes a outros. Assim a sua capacidade se multiplica (2Tm 2.2 E as palavras que me ouviu dizer na presença de muitas testemunhas, confie-as a homens fiéis que sejam também capazes de ensinar outros.).

1.2. Clareza de objetivos na delegação
Não basta a um líder apenas entender que possui limitações, e que precisa ser representado para aumentar seu raio de ação. Um líder precisa ser claro quanto ao que o seu representante vai fazer. Jetro interveio na liderança de Moisés, dando-lhe claras explicações de como deveria interagir. “E tu dentre todo o povo procura homens capazes, tementes a Deus, homens de verdade, que odeiem a avareza; e põe-nos sobre eles por maiorais de mil, maiorais de cem, maiorais de cinquenta, e maiorais de dez; Para que julguem este povo em todo o tempo; e seja que todo o negócio grave tragam a ti, mas todo o negócio pequeno eles o julguem; assim a ti mesmo te aliviarás da carga, e eles a levarão contigo (Ex 18. 21-22 Mas escolha dentre todo o povo homens capazes, tementes a Deus, dignos de confiança e inimigos de ganho desonesto. Estabeleça-os como chefes de mil, de cem, de cinquenta e de dez. Eles estarão sempre à disposição do povo para julgar as questões. Trarão a você apenas as questões difíceis; as mais simples decidirão sozinhos. Isso tornará mais leve o seu fardo, porque eles o dividirão com você.). Jetro aconselhou e Moisés seguiu o que havia dito. Moisés ganhou e pode servir melhor, os liderados se ocuparam, e todos passaram a trabalhar num objetivo comum. Diferente desse modelo, hoje, em muitas igrejas, encontramos dois grupos de pessoas nomeadas: os que não sabem o que fazer, e os que querem fazer o que não lhes foi determinado.

1.3. Cuidados no ato de delegar
Todo líder precisa compreender a responsabilidade que está sobre seus ombros ao dar poder a alguém para agir. O poder pode mudar a mentalidade de uma pessoa (At 8.19-21 e disse: “Deem-me também este poder, para que a pessoa sobre quem eu puser as mãos receba o Espírito Santo”. Pedro respondeu: “Pereça com você o seu dinheiro! Você pensa que pode comprar o dom de Deus com dinheiro? Você não tem parte nem direito algum neste ministério, porque o seu coração não é reto diante de Deus.). Um líder precisa observar se além de capacidade, o tal também possui uma chamada da parte de Deus. A posição pode mudar o status, mas pode não resolver o problema para o qual foi designado. Um certificado de médico não resolve o problema de um doente. O conselho de Jetro era para que Moisés buscasse pessoas capazes, e os nomeasse conforme a capacidade de cada um: “põe-nos sobre eles por chefes de mil, chefes de cem, chefes de cinquenta e chefes de dez; para que julguem este povo em todo tempo”. Se a capacidade dos encarregados for negligenciada bem como outras qualidades o prejuízo será de todos.
Note que o Senhor Jesus foi criterioso ao enviar seus discípulos representantes. Além de instruí-los Ele os enviou aos pares, pois a solidão é desagradável e traz consigo as suas tentações. E mesmo dentro desses pares, Jesus também utilizou critérios ligados ao temperamento, afinidade e aptidão de cada um. Observe atentamente como ficou estabelecidos os pares: Simão Pedro e André,esses dois eram irmãos; Tiago e João, ambos filhos de Zebedeu; Filipe e Bartolomeu; Tomé e Mateus, o publicano; Tiago, filho de Alfeu, e Tadeu; Simão, o Zelote, e Judas Iscariotes, que traiu Jesus. Note, por exemplo, que Simão, o Zelote e Judas, o Iscariotes, eram pessoas que tinham ambições e diálogo mais político.

OBJETIVO
Mostrar que um líder não é um fim em si mesmo, por isso, deve delegar;

2. Por que alguns não delegam
Como já sabemos, numa administração, se alguém deixar de delegar ou delegar negligentemente isso acarretará prejuízo a todos. Em muitos casos, a sucessão só acontece quando alguns líderes já não suportam mais, estão em desespero, ou à beira da morte. Vejamos alguns motivos que podem impedir a delegação:

2.1. A insegurança impede a progressão
Há poucos dias, os jornais trouxeram a realista notícia: “Por falta de profissionais qualificados, aposentados estão sendo recontratados”. Essa manchete nos ensina como algumas pessoas podem ser egoístas e insensatas, enquanto outras são desmotivadas. Uns não ensinam para não serem superados e substituídos, outros não aprendem porque não se interessam por aprender. Dois exemplos nos deixariam satisfeitos quanto à questão: Eliseu sucedeu Elias com honras e méritos; mas Geazi, além de não suceder Eliseu, ainda foi capaz de adquirir a lepra de Naamã (2Rs 5.25-27 Depois entrou e apresentou-se ao seu senhor Eliseu. E este perguntou: “Onde você esteve, Geazi?” Geazi respondeu: “Teu servo não foi a lugar algum”. Mas Eliseu lhe disse: “Você acha que eu não estava com você em espírito quando o homem desceu da carruagem para encontrar-se com você? Este não era o momento de aceitar prata nem roupas, nem de cobiçar olivais, vinhas, ovelhas, bois, servos e servas. Por isso a lepra de Naamã atingirá você e os seus descendentes para sempre”. Então Geazi saiu da presença de Eliseu já leproso, parecendo neve.). O conselho de Jetro apresenta um Moisés responsável, mas ainda imaturo nas questões de liderança. Ele estava só, e isso é muito ruim para um líder. Ao distribuir as tarefas Moisés tanto pode respirar quanto dar aos homens a oportunidade de tornarem-se líderes. Se um líder morre sem passar o bastão à organização, sucumbe juntamente com sua infrutífera liderança.
Moisés já estava consolidado como líder, seu problema não era insegurança, era inexperiência. Jetro aparece com conselhos sábios visando o crescimento de missão de Moisés. Se Moisés continuasse daquele jeito o rumo de sua liderança seria complicado, cansativo e deprimente. Muitos não encarregam outros, porque são inseguros. Afinal, delegar é transmitir e investir alguém de poderes que antes se encontrava i apenas em sua mão. O medo de repartir autoridade pode ser tão grande que muitos preferem afundar a organização em vez de liderar com outros.

2.2. Perfeccionistas e centralizadores
Moisés tinha um perfil muito ativo, mas de temperamento predominantemente melancólico, um tipo reflexivo. Isso é demonstrado pelo seu gosto de escrever tão apropriadamente e compor poemas (salmos) com tanto lirismo. Ele era um homem dado a certo perfeccionismo, algo próprio do seu temperamento. Supomos que talvez por isso tinha dificuldade em pensar em delegar autoridade. Todavia, ele, sob a orientação de Deus, com o tempo, foi se aperfeiçoando, alargando a visão, e instituindo mais delegados (Nm 11.16-17 E o SENHOR disse a Moisés: “Reúna setenta autoridades de Israel, que você sabe que são líderes e supervisores entre o povo. Leve-os à Tenda do Encontro, para que estejam ali com você. Eu descerei e falarei com você; e tirarei do Espírito que está sobre você e o porei sobre eles. Eles o ajudarão na árdua responsabilidade de conduzir o povo, de modo que você não tenha que assumir tudo sozinho., 24-30). Alguns líderes são perfeccionistas, e, por isso, acham que alguns jamais farão certas coisas como eles mesmos fazem. Por causa disso se tornam centralizadores, achando que sem eles nada se pode fazer. Quem lidera e administra deve ser tolerante com os outros e consigo. Ficar com tudo na mão por excesso de zelo trará prejuízo ao líder e a organização como um todo.

2.3. Líderes controladores
Existe outro tipo de líder que não tem dificuldade em delegar poderes, mas teme e fica chateado quando as coisas fogem ao seu controle. Nenhum líder deve pensar que todas as coisas ligadas a sua liderança devem acontecer com seu consentimento (Lc 9.50 “Não o impeçam”, disse Jesus, “pois quem não é contra vocês, é a favor de vocês.”). Líderes inseguros, perfeccionistas ou muito controladores, precisam entender que tal comportamento, além de prejudicial, poderá se tomar opressivo. Nenhuma liderança com esse perfil determinará que as coisas saiam certas. Mesmo que façam tudo certo, ou controlem o possível, ainda assim haverá margens para o insucesso. Nenhum líder deve ter medo de se arriscar em confiar nas pessoas, porque tanto os erros quanto os acertos são normais numa liderança. E bom saber que grande parte do sucesso em equipe dependerá de como ela foi escolhida para trabalhar.

OBJETIVO
Orientações como deve agir um líder antes de delegar poderes.

3. Delegando poderes
A visão de Reino é diferente de uma visão particular. Quando se pensa no Reino, se é capaz de viver acima dos caprichos e da ignorância. Um líder centrado sabe que, para o crescimento e expansão do Reino, é preciso que surjam novos líderes e novas ideias. É claro que isso deve ser visto com cuidado e se promova outros líderes com critérios. Observemos o conselho de Jetro, ele pode em muito nos instruir.

3.1. “Procure homens” (capazes, tementes, de verdade)
Quando Jetro aconselhou a Moisés a procurar homens que tratassem das questões legais entre o povo, ficou claro que, para o desempenho daquela função, não caberia qualquer pessoa. Antes deveriam ser pessoas com perfil adequado para aquela função. Jetro demonstrou um excelente tino administrativo ao dizer: “procure homens...”, visto que é necessário um olhar investigativo, observador para identificar a pessoa adequada para a função auxiliar. Antes, porém, Moisés os deveria preparar, declarar, ensinar-lhes os estatutos. Dentre esses ensinados, Jetro falou de homens capazes, cujo alcance de liderança deveria se ajustar à capacidade de cada um. Deveria haver, dentre eles, chefes de mil, cem, cinquenta, e dez. Mas a aptidão ainda não era tudo! Era necessário que fossem homens de caráter probo: tementes, pessoas de verdade e que aborrecessem a avareza. Tais critérios são aplicáveis na maioria das organizações e principalmente nas igrejas.
A escolha deve ter um foco e também preencher alguns requisitos. Se desejamos ver qualidade em nossas organizações, devemos passar o bastão para aqueles que além de qualificações especiais, possuam também a visão de dar continuidade.

3.2. “Ponha-os por chefes”
A seleção destes homens previamente instruídos, capazes, etc., deveria ser seguida por uma investidura pública: “põe por chefes... será assim mais fácil para ti, e eles levarão a carga contigo”. A investidura não deveria ser privada e sim pública, todos deveriam ver quem foram os escolhidos. Afinal se tratava de homens que deveriam ser vistos como “chefes” delegados por Moisés. Esses seus legítimos representantes levariam a carga junto com ele. Ser apenas reconhecido como líder não é tudo, é necessário que leve também a carga de seu líder maior, que cumpra sua missão, que ame o que se faz. A prévia de nossos dias é que muitos são nomeados para o desempenho de determinadas funções quer seja na igreja ou noutra organização, mas nada fazem. São pessoas que apenas ostentam títulos para o cargo designado, contudo, são inoperantes, inúteis.

3.3. “Estes julgarão o povo”
Assim que aqueles homens tiveram o reconhecimento público cumpriram a sua missão, “julgaram o povo”. Há muitas verdades nessa pequena expressão supracitada. A expressão: “julgaram o povo” significa que eles atenderam as necessidades do povo. É claro que elas não deixaram de existir, mas eles prestavam seus serviços dia a dia. Também significa que aliviaram a carga de Moisés, deixando-o mais suavizado. E ainda, significa que muitos homens puderam realizar-se em seu encargo fazendo algo útil ao próximo. Veja quanta coisa boa acontece quando uma liderança ou administração delega poderes, divide responsabilidades - TODOS GANHAM!
Se para alguns é difícil delegar autoridade pense nos resultados e formule critérios. Aqui chamaremos de: as peneiras de Jetro: 1) Ensine, prepare liderados sempre, 2) Dentre os ensinados procure pessoas capazes, 3) Adeque o encargo ao potencial de liderança de cada um, 4) Faça uma investidura pública para que tanto sejam responsabilizados quanto honrados, 5) Acompanhe os resultados, mas deixe-os à vontade. Observe que não será tão difícil assim.

Conclusão
O tempo de qualquer pessoa é precioso, mas principalmente quando se trata de um líder de uma organização eclesiástica. Por isso, ele deve se concentrar em buscar, treinar e empossar pessoas adequadas para essa organização, para aliviarem a sua carga. Ele não estará livre das decepções, todavia, encontrará grande realização juntamente com a sua equipe.

QUESTIONÁRIO

1. O que é delegar poderes?
R. E o ato de transmitir poderes, de conferir a alguém representatividade.
2. Segundo o tópico 1.3 por que um líder precisa observar as qualidades de quem escolhe?
R. Porque o poder pode mudar a mentalidade de uma pessoa.
3. Como deveria ser, segundo o conselho de Jetro, a posição de chefia?
R. Conforme a capacidade de cada um.
4. Por que alguns não delegam autoridade a outros?
R. Porque se sentem inseguros, perfeccionistas, e controladores.
5. Descreva uma vantagem em delegar poderes a outrem?
R. Homens se podem realizar, fazendo algo útil ao próximo.

REFERÊCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
Editora Betel 3º Trimestre de 2014, ano 24 nº 92 – Jovens e Adultos - “Dominical” Professor – LIDERANÇA CRISTÃ Conhecendo os segredos da liderança eficaz
Pastor Dr. Abner de Cássio Ferreira