segunda-feira, 26 de setembro de 2016

Lição 1 A Sobrevivência em Tempos de Crise.



Lição 1 A Sobrevivência em Tempos de Crise.
02 de outubro de 2016.

TEXTO ÁUREO
(Jo 16.33)
"Tenho-vos dito isso, para que em mim tenhais paz; no mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo; eu venci o mundo."

VERDADE PRÁTICA
As crises podem ser superadas com sabedoria, fé e com a ajuda de Deus.

LEITURA DIÁRIA
Segunda - Hc 1.1,2
O questionamento e o silêncio de Deus em meio à crise
Terça - Hc 1.3,4
Um profeta entristecido em meio à crise de violência e corrupção
Quarta - Hc 2.2
A resposta de Deus em meio à crise
Quinta- Hc 1.13
Deus usa o ímpio, em meio à crise, como  instrumento de correção
Sexta - Hc 3.17,18
A fé na provisão de Deus em tempos de crise
Sábado - Hc 3.19
Deus é a nossa força em tempos de crise

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
Habacuque 1.1-17
1 - O peso que viu o profeta Habacuque.
2 - Até quando, SENHOR, clamarei eu, e tu não me escutarás? Gritarei: Violência! E não salvarás?
3 - Por que razão me fazes ver a iniquidade e ver a vexação? Porque a destruição e a violência estão diante de mim; há também quem suscite a contenda e o litígio.
4 - Por esta causa, a lei se afrouxa, e a sentença nunca sai; porque o ímpio cerca o justo, e sai o juízo pervertido.
5 - Vede entre as nações, e olhai, e maravilhai-vos, e admirai-vos; porque realizo, em vossos dias, uma obra, que vós não crereis, quando vos for contada.
6 - Porque eis que suscito os caldeus, nação amarga e apressada, que marcha sobre a largura da terra, para possuir moradas não suas.
7 - Horrível e terrível é; dela mesma sairá o seu juízo e a sua grandeza.
8 - Os seus cavalos são mais ligeiros do que os leopardos e mais perspicazes do que os lobos à tarde; os seus cavaleiros espalham-se por toda parte; sim, os seus cavaleiros virão de longe, voarão como águias que se apressam à comida.
9 - Eles todos virão com violência; o seu rosto buscará o oriente, e eles congregarão os cativos como areia.
10 - E escarnecerão dos reis e dos príncipes farão zombarias; eles se rirão de todas as fortalezas, porque, amontoando terra, as tomarão.
11 - Então, passarão como um vento, e pisarão, e se farão culpados, atribuindo este poder ao seu deus.
12 - Não és tu desde sempre, ó SENHOR, meu Deus, meu Santo? Nós não morreremos. Ó SENHOR, para juízo o puseste, e tu, ó Rocha, o fundaste para castigar.
13 - Tu és tão puro de olhos, que não podes ver o mal e a vexação não podes contemplar; por que, pois, olhas para os que procedem aleivosamente e te calas quando o ímpio devora aquele que é mais justo do que ele?
14 - E farias os homens como os peixes do mar, como os répteis, que não têm quem os governe?
15 - Ele a todos levanta com o anzol, e apanha-os com a sua rede, e os ajunta na sua rede varredoura; por isso, ele se alegra e se regozija.
16 - Por isso, sacrifica à sua rede e queima incenso à sua draga; porque, com elas, se engordou a sua porção, e se engrossou a sua comida.
17 - Porventura, por isso, esvaziará a sua rede e não deixaria de matar os povos continuamente?

OBJETIVO GERAL
Mostrar que as crises que enfrentamos em nossa nação e no mundo são resultado do mundo decaído.

HINOS SUGERIDOS:
50, 140, 474 da Harpa Cristã

OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Abaixo, os objetivos específicos referem-se ao que o professor deve atingir em cada tópico. Por exemplo, o objetivo I refere-se ao tópico I com os seus respectivos subtópicos.

Reconhecer que a crise é uma realidade do mundo atual;
Mostrar que a crise é consequência do pecado;
Explicar o porquê das crises política, econômica e espiritual. 

INTERAGINDO COM O PROFESSOR
Prezado professor, neste trimestre teremos a oportunidade ímpar de estudarmos a respeito das crises que nossa nação e o mundo vêm enfrentando: crise espiritual, política e econômica. O comentarista do trimestre é o pastor Elienai Cabral - escritor  e conferencista da Casa Publicadora das Assembleias de Deus.
Aproveite o tema do trimestre para mostrar aos seus alunos que o mundo está em crise, mas os céus não. Deus é Soberano e Senhor. Ele tem o suprimento para todos aqueles que nEle confiam.


COMENTÁRIO
INTRODUÇÃO
Neste trimestre, estudaremos as crises que o mundo decaído vem enfrentando ao longo do tempo. Jesus nos alertou que no mundo teríamos aflições, mas prometeu estar conosco todos os dias, até a consumação dos séculos (Mt 28.20). Não estamos sozinhos em meio às crises. Sabemos que o Brasil enfrenta uma séria crise política, moral e econômica sem precedentes. Já se fala em 11 milhões de desempregados. Muitas empresas estão fechando suas portas; a indústria não consegue escoar a produção, pois o comércio não tem para quem vender os produtos. E o resultado é a tão temida recessão econômica. A crise também tem afetado a área da saúde. Os que buscam os hospitais públicos sofrem nas filas de espera. Faltam médicos, remédios e leitos, e muitas pessoas morrem sem conseguir atendimento. A Educação também tem enfrentado crises. Vivemos em uma sociedade caótica, porém temos um Deus que cuida de nós. É o que veremos nesta lição. 

PONTO CENTRAL
A crise espiritual, política e econômica que o mundo enfrenta é consequência do mundo decaído.

I - A CRISE COMO UMA REALIDADE

1. Deus criou um mundo perfeito. Deus criou um mundo perfeito e nele colocou o homem, para cuidar da criação e com ela habitar. Adão recebeu do Criador a missão de governar a Terra e cultivar o solo. Por um período de tempo (não sabemos quanto tempo), Adão e Eva viveram sem crise e em harmonia, governando o mundo. Todavia, Adão e Eva caíram na tentação do Diabo, desobedecendo à ordem de Deus. Com o pecado veio o juízo divino sobre Adão, Eva e a serpente. A terra também sofreu as consequências do pecado (Gn 3.17). O pecado deformou a raça humana e fez com que o mundo viesse experimentar as diferentes crises que temos visto. A primeira crise que Adão enfrentou foi no seu relacionamento com sua esposa, Eva. Adão culpou a Deus e a mulher pelo seu erro (Gn 3.12). Em meio às crises, sejam elas de diferente ordem, temos a tendência de sempre culpar alguém.

2. Uma sociedade em crise. Com a Queda, vieram os males e as crises, que assolam a Terra até os dias atuais. A apostasia tornou-se universal. Hoje parece não haver mais limites ao adultério, a imoralidade e a corrupção. O homem está cada dia mais distante de Deus e cometendo toda sorte de torpeza. Nossa geração assemelha-se a dos dias de Noé. Contudo, Deus está no controle. O Dia do Senhor virá e a sua justiça será feita. Vivemos em uma sociedade corrupta e perversa, mas não pertencemos a este mundo, por isso, não podemos nos conformar com a sua maneira de pensar e agir (Rm 12.2).


SÍNTESE DO TÓPICO I
A crise que atinge o mundo é real e é consequência da Queda.

SUBSÍDIO BIBLIOLÓGICO
"Adão e Eva tentaram igualar-se a Deus e determinar seus próprios padrões de conduta (Gn 3.22). O ser humano, através da Queda, tornou-se até certo ponto independente de Deus, e começou a fazer o seu próprio julgamento entre o bem e o mal. Neste mundo, o julgamento ou discernimento humano, imperfeito e pervertido, constantemente decide sobre o que é bom ou mau. Tal coisa nunca foi da vontade de Deus, pois Ele pretendia que conhecêssemos somente o bem, e para isso, dependendo dEle e da sua palavra. Todos quantos confessam Cristo como Senhor, retornaram ao propósito original de Deus para a humanidade. Passam a depender da Palavra de Deus para determinarem o que é bom" (Bíblia de Estudo Pentecostal. Rio de Janeiro: CPAD, p. 38).

CONHEÇA MAIS
*Habacuque
"Habacuque profetizou a Judá entre a derrota dos assírios, em Nínive, e a invasão de Jerusalém pelos babilônios (605 - 597 a.C.). O livro é o único no seu gênero por não ser uma profecia dirigida diretamente a Israel, mas  sim a um diálogo entre o profeta e Deus. Habacuque queria saber por que Deus não fazia algo a respeito da iniquidade que predominava em Judá. Deus lhe responde, então, que enviaria os babilônios para castigar a Judá. Esta resposta deixou o profeta ainda mais confuso: 'Por que Deus castigaria o seu povo através  de uma nação mais ímpia do que ele?' No fim, Habacuque aprende a confiar em Deus, e a viver pela fé da maneira como Deus o requer: independentemente  das circunstâncias." Para conhecer mais leia, Bíblia de Estudo Pentecostal, CPAD, p.1336.

Noé repovoou a terra, porém o homem continuou com a semente do pecado em seu coração. Não demorou muito para a crueldade adentrar na casa do próprio Noé.

II - A CRISE COMO UMA CONSEQUÊNCIA DO PECADO

1. A crise na sociedade antediluviana. Depois da Queda, o pecado se alastrou pela raça humana como um vírus letal (Gn 6.5). Porém, o mundo antediluviano ainda não vivia o caos. Segundo as Escrituras Sagradas não havia fome e a saúde do homem era boa, pois a expectativa de vida era bem elevada, chegando quase a mil anos (Gn 5.27). Embora houvesse provisão, saúde e expectativa de vida, o homem continuava longe de Deus e entregue a toda a sorte de torpeza. A terra encontrava-se corrompida  e cheia de violência (Gn 6.11). Muitos, erroneamente, acreditam que a violência é consequência da modernidade e do capitalismo. A violência é consequência do pecado e da dureza do coração do homem, que vive longe do Criador. Dizendo isso, não estamos negando que a pobreza, o desemprego e a falta de acesso à educação contribuem para o aumento da violência.
Deus é santo e não pode tolerar o pecado, por isso, decidiu frear a maldade do homem trazendo o dilúvio (Gn 6.13). Mas Deus também é misericordioso. Em sua bondade e misericórdia, Ele determinou que Noé construísse uma arca. A arca serviria para abrigar Noé e sua família, os animais e todos aqueles que acreditassem na pregação do servo de Deus. A arca era um refúgio contra a ira de Deus. Mas aquelas pessoas não creram nas advertências de Noé e não quiseram buscar refúgio em Deus. Somente Noé e sua família foram salvos das águas do dilúvio formando uma nova civilização.

2. Crise na sociedade pós-dilúvio. Noé repovoou a terra, porém o homem continuou com a semente do pecado em seu coração. Não demorou muito para a crueldade adentrar na casa do próprio Noé. O servo do Senhor plantou uma vinha, fez vinho e se embriagou (Gn 9.20,21). Seu filho Cam, vendo o pai bêbado, expôs a sua nudez. Cam foi amaldiçoado por Noé (Gn 9.25), numa mostra clara de que o pecado traz maldição para a família e para a nação. Muitas vezes a crise é consequência do pecado.
Os homens se estabeleceram na antiga planície da Suméria e não demorou muito para iniciarem a construção de uma torre. Esse era um monumento para engrandecimento do homem. Era a busca pelo poder. Muitos, na atualidade estão construindo monumentos para si mesmo (casas, carros importados, joias, roupas de grife), mas não ajudam aqueles que estão necessitados. Deus não se agradou desse projeto arrogante e fez com que cada um falasse uma língua diferente, dificultando o ajuntamento das pessoas em um só lugar. A sociedade pós-diluviana não se tornou melhor do que a antediluviana, pos a iniquidade humana continuou a crescer.

3. Crise nos tempos de Jesus e  na Igreja Primitiva. Jesus nasceu na terra de Israel, em uma região conhecida como Palestina. O Filho de Deus veio ao mundo em um tempo em que o Império Romano dominava Israel. A tensão política e a instabilidade social eram grandes. Era um tempo de crise política, social, moral e espiritual. Mas, em meio às crises a luz raiou dissipando as trevas e trazendo esperança para a humanidade. Nos dias de Jesus, havia muitos pobres e necessitados. Por isso, o Mestre ensinava que era preciso cumprir o que fora dito pelo profeta Isaías (Is 58.6,7). Não adiantava dizer que eram filhos de Abraão, caso não desfizessem o jugo do oprimido e repartissem o pão com o faminto. Isso nos faz lembrar que a fé sem as obras é morta (Tg 2.15-17).
A Igreja Primitiva enfrentou uma terrível perseguição. Havia muitos necessitados, todavia os irmãos acudiam os pobres e necessitados. Em tempos de crise, os  bens eram partilhados (At 4.34,35). É em meio à crise que podemos ver o quanto as pessoas são generosas. A generosidade aliada à comunhão fazia com que muitos fossem atraídos a Jesus Cristo, contribuindo para o crescimento da igreja.


SÍNTESE DO TÓPICO II
A crise é uma consequência do pecado.

Deus não tolera o pecado. Para disciplinar seu povo, Ele usaria os babilônios (Hc 1.5-12).

SUBSÍDIO TEOLÓGICO
"Maldade e violência
Essas palavras são usadas para caracterizar os pecados que causaram o dilúvio de Gênesis. Maldade é rasab, atos criminosos que violam os direitos dos outros e tiram proveito do sofrimento deles. Violência é hamas, atos deliberadamente destrutivos que visam prejudicar outras pessoas. Quando qualquer sociedade é marcada por situações frequentes de maldade e violência corre o risco de receber o juízo de Deus.
Noé deve ser honrado por sua constante fidelidade. Ele trabalhou durante anos na construção da arca numa planície sem água (Gn 6.3). Ele deve ter sofrido zombaria sem piedade dos seus vizinhos, nenhum dos quais respondeu às suas advertências acerca do juízo divino. Contudo, Noé não deixou de confiar em Deus. Manteve uma postura obediente. Percebemos a qualidade de nossa fé quando passamos por provações" (RICHARDS, Lawrence O. Guia do Leitor da Bíblia: Uma análise de Gênesis a Apocalipse capítulo por capítulo. 10.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2012, p. 29).


III - A CRISE

1. A crise política. Israel enfrentou uma terrível crise política depois da morte de Salomão. Roboão, o filho sucessor, pede conselhos aos anciãos, mas ignora as orientações deles. Ele prefere seguir os conselhos de seus amigos (1 Rs 12.10). Roboão buscou fazer aquilo que era melhor para si e não para o seu povo. Os resultados foram os piores possíveis. A nação foi dividida, afastando o povo de Deus. Essa divisão perdurou por muito tempo trazendo dor e sofrimento para todos. Quando homens insensatos assumem o poder, toda a nação sofre as consequências.
Atualmente, o Brasil está enfrentando uma crise política sem precedentes. Ela tem sido destaque nos principais jornais do mundo. A cada dia surge um novo escândalo. Estamos vivendo um momento muito delicado. A corrupção tem se alastrado como um câncer, atingindo todos os poderes. Como Igreja do Senhor, temos que orar em favor da nossa nação e lutar contra toda a forma de corrupção, pois temos um Deus que é santo e que abomina tal condição. Quando escolhemos, de forma errada, uma pessoa para nos representar tanto no Executivo quanto no Legislativo, a injustiça se alastra e muitos problemas surgem, como os que ocorreram em Israel (Dt 16.18-20; Is 1.23).

2. A crise econômica. Muitos países já enfrentaram terríveis crises econômicas ao longo dos anos. Nas Escrituras Sagradas, encontramos, no livro de Gênesis, a extraordinária crise de alimentos pela qual passou toda a terra (Gn 41.55,56). Porém, a crise foi revelada a Faraó por intermédio de um sonho (Gn 41.1-8). Deus deu a José a interpretação do sonho e ele foi levantado como governador do Egito. José recebeu de Deus sabedoria para administrar em tempos de crise. A crise foi tão intensa que pessoas de todas as terras se dirigiam ao Egito para comprar alimento (Gn 41.57). 
No Brasil, a crise econômica que estamos enfrentando está diretamente ligada à crise política. Segundo alguns economistas, o "Brasil não sairá da crise econômica se não resolver a crise política e ética". Em meio à crise não podemos nos desesperar nem nos entristecer. Precisamos orar e confiar no Deus de toda provisão.

3. A crise espiritual. No texto bíblico dessa lição, o profeta Habacuque, que viveu e ministrou em Judá, questionou a Deus a respeito da crise que seu povo estava enfrentando. O profeta estava em meio a uma sociedade agonizante, e por isso, desejava algumas respostas de Deus. Muitas vezes, como Habacuque, diante do caos também nos perguntamos: "Por que Senhor?" O profeta ficou perturbado ao ver que os ímpios prosperavam e os justos iam mal. Deus, entretanto, ouviu os questionamentos do profeta. Ele ouve e responde nossas indagações, embora nem sempre tenhamos as respostas no momento em que queremos. O Senhor não deixou Habacuque sem resposta (Hc 2.1,2). O Senhor falou que o seu julgamento viria sobre Judá. Deus não tolera o pecado. Para disciplinar seu povo, Ele usaria os babilônios (Hc 1.5-12).
Habacuque questiona a Deus, porém ele era um homem de fé. Suas indagações não eram resultado de dúvida ou incredulidade. Ele confiava que Deus poderia suprir as necessidades do seu povo mesmo não florescendo a figueira e não havendo fruto na vide (Hc 3.17). Mesmo que não houvesse provisão, ele continuaria confiando na fidelidade do Senhor. Confiar em Deus em tempos de abundância é relativamente fácil; difícil é continuar confiando na provisão em meio à escassez.

SÍNTESE DO TÓPICO III
A crise que a nossa nação está enfrentando é espiritual, política e econômica.

SUBSÍDIO BÍBLICO-TEOLÓGICO
"O  profeta  Habacuque viveu  em Judá, provavelmente durante o reinado de Josias. Todavia, apesar do verniz superficial da religião, essa sociedade foi arruinada pela injustiça.
No passado, muitos profetas já haviam identificado e condenado duramente a sociedade injusta de Judá, mas foi sobre o governo de Manassés, avô de Josias, que a sociedade hebraica comprometeu-se com a idolatria, atrelada aos males sociais. Josias, que assumira o trono aos oito anos de idade, conclamou a nação a que voltasse para Deus. Após ter encontrado um livro perdido da lei de Deus, extirpou a idolatria, restabeleceu o Culto no Templo e empenhou-se na administração da antiga lei de Deus. Muito embora, todos esses procedimentos não tenham conseguido eliminar a corrupção, profundamente enraizada entre o povo e suas instituições.
Habacuque, ao rogar a Deus por uma explicação do porquê Ele permitiria que o iníquo pecasse e o inocente sofresse, recebe a resposta. Na época, Deus estava preparando os babilônios para ingressarem no rol das potências mundiais. O Senhor usaria as forças armadas desses pagãos para que seu próprio povo fosse punido. Habacuque entendeu o plano de Deus, pois o uso de nações inimigas para disciplinar Israel e Judá era um precedente bem arquitetado. Não obstante, havia ainda um problema de ordem moral que perturbava o profeta. Como poderia Deus usar um povo menos justo para disciplinar o mais justo?  Desde o início, este tema palpitante tem causado preocupação aos crentes de uma forma ou de outra. Por que permitiria Deus que o iníquio alcançasse sucesso neste mundo? Por que Ele não tomaria atitude alguma de sorte que os bons e não os ímpios prosperassem? As respostas que encontramos em Habacuque deixam evidente que o ímpio não será bem-sucedido, pois não há quem, bom ou mau, que possa evitar a mão disciplinadora do Senhor" (RICHARDS, Lawrence O. Guia do Leitor da Bíblia: Uma análise de Gênesis a Apocalipse capítulo por capítulo. 10.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2012, p. 560).

CONCLUSÃO
O mundo pode estar em crise, mas o Reino dos Céus não. O Senhor é soberano e não perdeu o controle da situação. O governo está em suas mãos. O Dia do Senhor virá e os justos e ímpios terão a sua recompensa. Não desanime. Confie, pois em breve o Senhor virá em nosso socorro.

PARA REFLETIR
A respeito da sobrevivência em tempos de crise, responda:

Qual era a missão de Adão antes da crise se instalar na Terra?
Adão recebeu do Criador a missão de governar a Terra e cultivar o solo.

As crises enfrentadas no mundo são consequência de quê?
São consequência da Queda.

A sociedade pós-diluviana tornou-se melhor que a antediluviana?
Não!  O homem continuou a pecar de forma deliberada contra Deus.

Quais eram as crises e conflitos no tempo de Jesus?
A tensão política e a instabilidade social eram grandes. Era um tempo de crise política, social, moral e espiritual.

Quem Deus usou para administrar a crise de alimentos no Egito?
José recebeu de Deus sabedoria para administrar a crise.

CONSULTE
Revista Ensinador Cristão - CPAD, nº 68, p. 36. Você encontrará mais subsídios para enriquecer a lição. São artigos que buscam expandir certos assuntos.

SUGESTÃO DE LEITURA

É Possível Ser Feliz?
O que a Bíblia tem a nos dizer a respeito da busca da verdadeira felicidade?
O autor discorre acerca da felicidade baseado nos Salmos de 1 a 15 e em outros versículos bíblicos.

Deus Não Desistiu de Você
Esta obra o ajudará a prosseguir e a se apropriar das misericórdias de Deus que se renovam a cada manhã

Billy Graham, Paz com Deus
Nesta obra Billy Graham lhe ajudará a buscar a verdadeira calma espiritual em meio a uma vida cheia de estresse, fardo e desânimo.


Fonte: CPAD, Revista, Lições Bíblicas Adultos, professor, O Deus de toda Provisão – Esperança e sabedoria divina para a Igreja em meio as crises, Comentarista Elienai Cabral, 4º trimestre 2016.

Lição 1 O real significado da adoração e do louvor.



Lição 1 O real significado da adoração e do louvor.
02 de outubro de 2016

Texto do dia
(Sl 95.6)
"Ó, vinde, adoremos e prostremo-nos! Ajoelhemos diante do SENHOR que nos criou."

Síntese
O louvor e a adoração são os atributos que o verdadeiro cristão consagra a Deus.

Agenda de leitura
SEGUNDA - Dt 6.4 O primeiro grande mandamento
TERÇA - Jó 1.20 Adoração como reconhecimento da soberania de Deus
QUARTA - Mt 4.10 O Senhor Deus é o único que merece louvor e adoração
QUINTA - Sl 22.3 O louvor como instante da manifestação da presença divina
SEXTA - Mt 21.16 O perfeito louvor
SÁBADO - 2 Cr 7.3  Adoração e louvor, o fundamento de nosso relacionamento com Deus

Objetivos
APRESENTAR  a busca pela adoração como algo essencial ao ser humano.
RELACIONAR  adoração e louvor com amor e obediência.
DISCUTIR  a respeito dos perigos que corre uma igreja quando não vive em adoração.

Interação
Olá professores(as), novo trimestre - expectativas renovadas, novas oportunidades para crescimento. O tema que estudaremos está diretamente ligado ao nosso cotidiano na Igreja. Por isso, nosso desafio é torná-lo empolgante e contextualizado à sua realidade local. Nossas aulas não podem ser momentos de debates teológicos inúteis, e sim, instantes de formação espiritual continuada para esta nova geração que o Senhor levanta. Lembre-se, sua classe é de jovens, eles estão cheios de expectativas, incertezas e projetos. Faça dos momentos na Escola Dominical espaços de ministração mútua, abençoe a vida deles sendo um instrumento de Deus para apontar uma vida espiritual mais profunda e viva. Permita-se ser renovado pelas esperanças juvenis deles, afinal de contas, a Bíblia revela que há neles uma força que vem de Deus e da sua Palavra. Que suas aulas tornem-se, para vocês, inesquecíveis encontros de louvor e adoração ao Pai.

Orientação Pedagógica
O conhecimento não pode ser visto como algo restrito ao educador(a), seus educandos possuem um universo cultural riquíssimo e que precisa ser valorizado durante as aulas da ED. Por isso, uma boa sugestão didática é iniciar esta aula com a metodologia denominada Brainstorming ou "Tempestade Mental", "Tempestade de Ideias". A execução é muito simples. Inicie sua aula com as seguintes indagações: "O que é louvor e adoração?"; "Existe alguma diferença entre louvar e adorar? Qual?" Ou ainda com um pedido: "Defina em uma palavra cada um desses conceitos: adoração e louvor." Identifique as características do que seja louvor e adoração. Daí em diante, deixe os educandos livres para participarem, anote as opiniões de cada um, compare as respostas, averigue se existem opiniões conflitantes, solicite aperfeiçoamento. Por fim, use, sempre que possível, as participações dos educandos como fio condutor para a aula a ser ministrada.

Texto bíblico
Marcos 12.28-34
28. Aproximou-se dele um dos escribas que os tinha ouvido disputar e, sabendo que lhes tinha respondido bem, perguntou-lhe: Qual é o primeiro de todos os mandamentos?
29. E Jesus respondeu-lhe: O primeiro de todos os mandamentos é: Ouve, Israel, o Senhor, nosso Deus, é o único Senhor.
30. Amarás, pois, ao Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu entendimento, e de todas as tuas forças; este é o primeiro mandamento.
31. E o segundo, semelhante a este, é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo. Não há outro mandamento maior do que estes.
32. E o escriba lhe disse: Muito bem, Mestre, e com verdade disseste que há um só Deus e que não há outro além dele;
33. e que amá-lo de todo o coração, e de todo o entendimento, e de toda a alma, e de todas as forças e amar o próximo como a si mesmo é mais do que todos os holocaustos e sacrifícios.
34. E Jesus, vendo que havia respondido sabiamente, disse-lhe: Não estás longe do Reino de Deus. E já ninguém ousava perguntar-lhe mais nada.

COMENTÁRIO
INTRODUÇÃO
Adorar e louvar são as duas faces de uma mesma moeda muito cara para nós: nosso relacionamento com Deus. Isto é um fato: quem não adora ou louva ao Pai sequer consegue se perceber como alvo do amor do Criador. Por isso, durante os próximos três meses estudaremos a respeito dos fundamentos de nossa adoração e louvor a Deus. O objetivo é aprofundar nossa relação com Deus. Muito mais que um árido e estéril exercício de diferenciações terminológicas, nossas aulas serão momentos reservados para, em comunidade, desenvolvermos nossa intimidade com Deus e o amor ao próximo.

I-A SINCERA DÚVIDA DE UM ESCRIBA

1. A relação de Jesus com os líderes religiosos de sua época. O contexto no qual está inserida a porção bíblica de nossa leitura em classe demonstra bem a convivência tumultuada entre Jesus e as autoridades religiosas de sua época. Quando de sua entrada triunfal em Jerusalém Ele foi criticado pelos fariseus (Lc 19.38-40). Depois de expulsar os vendedores do Templo, escribas e sacerdotes tramaram matá-lo (Mc 11.17,18). Sacerdotes, escribas e anciãos tentaram constituir provas para uma acusação de blasfêmia indagando sobre sua autoridade (Mc 11.27,28). Sacerdotes e fariseus quiseram prendê-lo (Mt 21.45,46), herodianos e fariseus buscaram induzi-lo ao erro de insubordinação contra César (Mc 12.13-17) e saduceus procuraram embaraçá-lo com uma questão a respeito da interpretação da lei (Lc 20.27-33).

2. A dúvida do escriba. Em meio a tantos embates, um daqueles religiosos parece fazer uma pergunta genuína, desprovida de segundas intenções: "Qual é o primeiro de todos os mandamentos?" (Mc 12.28). Claro que a inquietação do doutor da lei não era sobre a sequência dos mandamentos, isto ele como guardião da lei sabia muito bem. O questionamento era sobre qual o maior, o mais importante, o mandamento imprescindível. Jesus cita o Shema Judaico, isto é, a clássica declaração de Deuteronômio 6.4-9 que se inicia com o imperativo "ouve," que no curso da construção da sociedade judaica tornou-se uma espécie de "declaração de fé". Todavia, a conclusão que o escriba tira das palavras citadas por Jesus é dura para o sistema religioso tradicional, pois como conclui o doutor da lei, amar a Deus e ao próximo como a si mesmo é mais importante "do que todos os holocaustos e sacrifícios" (Mc 12.33).

3. A declaração de Jesus. Diante de uma afirmação tão radical, que colidia diretamente com a natureza do culto sacrifical judaico, enfraquecido, mas ainda existente naquela época, Jesus, assegura ao escriba que suas convicções o aproximam do Reino de Deus (Mc 12.34). Jesus denuncia mais uma vez aqui neste texto que adoração não tem relação com o que possuímos, isto é, com o "capital" (financeiro, social ou intelectual) que temos, mas com aquilo que somos. Se reconheço que não sou nada e que Deus é incomparável, então sou adorador! Se não sou egoísta, mas percebo o outro como meu irmão, merecedor de toda a misericórdia e amor que necessito, estou louvando a Deus! O que faço não deve ser consequência de uma cobiça por algo a receber, mas o resultado de um autoconhecimento básico: sou filho amado do Pai e membro do Corpo de Cristo.

Pense
É notório que boa parte dos conflitos que Jesus tinha com as pessoas que comandavam o mundo religioso de sua época estava relacionada à sua visão sobre adoração e louvor.

Ponto Importante
Ao ser indagado sobre o "maior mandamento", Jesus não declara apenas: "Adorar a Deus!", o Mestre preocupa-se em afastar sua resposta da pura teoria e procura contextualizá-la associando-a diretamente ao amor a Deus e ao próximo, conceitos muito mais acessíveis a qualquer pessoa.


II - A RESPEITO DA ADORAÇÃO INDIVIDUAL

1. Possíveis definições para louvor e adoração? Provisória e precariamente, podemos descrever adoração e louvor como um estado de consciência onde se reconhece simultaneamente a grandiosidade de Deus e a efemeridade da condição humana. É a busca insaciável por mais da pessoa de Deus, sem nenhum interesse alheio a esse fim. É desejo pessoal de dedicar o máximo de si a Deus e ao próximo. Partindo destas ideias fica evidente que existem níveis e intensidades diferentes na adoração e louvor, não necessariamente uma hierarquia ou uma escala.

2. A espontaneidade e simplicidade na adoração. Adoração não pode ser mecanizada. Celebrações como "tarde de adoração", "noite dos adoradores" podem ter um ótimo apelo midiático, mas não possuem garantias espirituais. É possível a realização de cultos com outros fins - políticos, econômicos, pessoais - que não a adoração. Nunca se deve associar a adoração e o louvor a uma sequência de protocolos a serem seguidos, e que não podem ser modificados. A adoração e louvor, por vezes, estão relacionados na Bíblia a situações de fortes sentimentos, arrebatamentos, e muitas vezes surpreendentes (Dn 10.7-10; At 22.7). Ao falar a respeito do "perfeito louvor", Jesus cita a pureza e simplicidade das crianças (Mt 21.16). Logo, devemos entender que louvar a Deus, ainda que seja algo feito em um contexto coletivo, é uma atitude que devemos fazer de forma espontânea, por meio da gratidão, quebrantamento e humilhação.

3. Adoração como acesso individual a Deus. Não dá para adorar mais ou menos, "quase adorar" ou adora-se a Deus ou não! Por isso, muitas pessoas procuram enganar a si mesmas achando que a simples presença num contexto religioso as faz adoradoras do Pai. A verdade é que aqueles que creem e buscam a Deus com simplicidade de coração, com certeza o acharão (Sl 119.7). Deus, durante todo o curso da humanidade, convida-nos a adorá-lo, reconhecê-lo como único Senhor (Sl 29.2; 150.6; Is 55.6). A Bíblia está repleta de narrativas a respeito de pessoas que, em sua disposição pessoal para adorar ao Senhor, foram abundantemente abençoados enquanto adoravam: Isaías teve o pecado perdoado (Is 6.7); Moisés conversou com Deus como quem dialoga com um amigo (Êx 33.11); Jacó teve um encontro inesquecível com Deus (Gn 32.28) e Paulo teve toda sua visão de mundo reorientada (2 Co 12.1-10).

Pense
Adoração e louvor não são uma sequência de protocolos a serem seguidos. Eles devem ser espontâneos e brotar de um coração inteiramente rendido ao Pai.

Ponto Importante
Cada pessoa é única e reage de maneira diferente ao sentir a presença de Deus nos momentos de adoração e louvor.


III -  ALGUNS DESAFIOS NA ADORAÇÃO EM COMUNIDADE

1. O cerimonialismo legalista contemporâneo.  Normas para se prestar um culto são necessárias, e a própria Bíblia traz essas orientações. Entretanto, um culto que se concentra em ritos e cerimônias, sem contemplar a atuação do Espírito Santo, tende a engessar a liberdade da adoração e do Espírito Santo em atuar na congregação. Para algumas pessoas a adoração está diretamente vinculada à execução de determinadas formalidades espirituais.

2. A irreverência assumida como elemento litúrgico. Em nome de uma suposta modernização, ou para usar um termo técnico, aculturação, algumas igrejas perderam suas identidades. Já não se percebem como manifestações históricas do Reino de Deus, são apenas meros ajuntamentos sociais. Não há nenhum sentimento de reverência nesses locais. Para certos grupos, ir ao shopping e ir à igreja significa a mesmíssima coisa, literalmente. O louvor é um espetáculo de pirotecnia espiritual - às vezes nada mais que muito choro e gritos, outras vezes apenas pulos e aplausos. Letras repetitivas à exaustão, vazias de conteúdo bíblico e até mesmo de sentido lógico, povoam certas igrejas. Em nome de atrair o público jovem o templo transforma-se em um local de entretenimento.

3. O que significa realmente adoração e louvor? Perguntar-se a respeito do que é adorar é um ótimo indício de que você está muito perto de experimentar a plenitude da presença de Deus. Lembra do escriba cheio de dúvidas (v.34)? Adoração e louvor são conceitos amplíssimos, enriquecidos pelas vivências pessoais de cada um de nós. Muito mais importante que saber o conceito é poder testemunhar as experiências quase indescritíveis de ter estado na presença de Deus em amor e obediência, louvor e adoração, fragilidade e plenitude. Não há pressa em compreender o que é adorar e louvar, temos mais doze domingos para nos achegarmos mais a Deus, com muita humildade e temor, e perguntarmos a Ele: podes me ajudar a viver diante de ti uma vida para teu louvor onde tudo o que faça repercuta em adoração ao teu santo nome?

Pense
Você se sente motivado a louvar e adorar a Deus durante as celebrações em sua igreja? De que forma você pode contribuir para que o ambiente comunitário em que você serve a Deus torne-se um espaço de vivências de adoração?

Ponto Importante
A moderação é uma palavra-chave na construção das liturgias coletivas em uma comunidade. A igreja não pode tornar-se um campo de combate de gostos e opiniões. Princípios como "cuidado com os mais fracos" e "misericórdia" sempre devem estar presentes.

SUBSÍDIO
"ADORAR. sãhãh: 'adorar, prostrar-se, curvar-se'. Esta palavra é encontrada no hebraico moderno no sentido de 'curvar-se' ou 'inclinar-se', mas não no sentido geral de 'adorar'. O fato de que ocorre mais de 170 vezes na Bíblia hebraica mostra algo do seu significado cultural. Aparece pela primeira vez em Gênesis 18.2. O ato de se curvar em homenagem é feito diante de um superior ou soberano. Davi 'se curvou' perante Saul (1 Sm 24.8). Às vezes, é um superior social ou econômico diante de quem a pessoa se curva, como quando Rute 'se inclinou' à terra diante de Boaz (Rt 2.10). Num sonho, José viu os molhos dos seus irmãos 'inclinando-se' diante do seu molho (Gn 37.5,7,8). A palavra sãhãh é usada com o termo comum para se referir a ir diante de Deus e  na adoração (ou seja, adorar), como em 1 Samuel 15.25 e Jeremias 7.2. Às vezes está junto com outro verbo hebraico que designa curvar-se fisicamente, seguido por 'adorar', como em Êxodo 34.8: 'E Moisés ... encurvou-se ['adorou', ARA]'. Outros deuses e ídolos também são o objeto de tal adoração mediante a ação de se prostrar diante deles (Is 2.20; 44.15.17)" (VINE, W. E.; UNGER, Merril F.; WHITE JR., William. Dicionário Vine. 7.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2007. p. 31).


ESTANTE DO PROFESSOR
SILVA. E. R. Adoração sem limite: Um coração aos pés de Cristo. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2015.


CONCLUSÃO
Ao falarmos de louvor e adoração precisamos ter a consciência de que estamos lidando com temas absolutamente relevantes para o Reino de Deus. Neste tempo de poucos referenciais e muitos escândalos, desenvolver um senso coletivo de intimidade e temor a Deus será essencial para o amadurecimento de nossas igrejas.

Hora da revisão.
Apresente, segundo sua vivência espiritual, uma definição para o que seja louvor e adoração.
Resposta pessoal. Sugestão: Adoração é um desejo pessoal de dedicar o máximo de si a Deus e às demais pessoas.

É possível separar louvor e adoração? Justifique sua resposta.
Sim. Adoração pode ser vista como uma veneração piedosa a Deus e louvor como uma manifestação pessoal de gratidão e reconhecimento do senhorio a Deus.

Por que a conclusão que o escriba chega a partir de sua conversa com Jesus merece ser chamada de sábia resposta?
Porque por meio desta resposta, o escriba demonstra que compreendeu que adoração e louvor são o resultado espontâneo de um coração livre, e não de um sistema de práticas religiosas.

Quais os dois perigosos extremos em que a igreja pode cair quanto ao louvor e adoração.
Cerimonialismo legalista e Liberalismo litúrgico.

Quais os riscos que surgem quando a igreja não é um lugar de adoração e louvor?
Cultura de irreverência, descaracterização do louvor, formalismo e esvaziamento da fé.

Fonte: CPAD, Revista, Lições Bíblicas Jovens, Em Espírito e em Verdade – A Essência da Adoração Cristã, Comentarista Thiago Brazil, professor, 4º trimestre 2016.